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Elmo Serejo Farias (São Luís, 7 de abril de 1928 – 15 de junho de 1994), foi governador do Distrito Federal de 2 de abril de 1974 a 29 de março de 1979. Foi diretor do Lloyd Brasileiro, do Centro Industrial de Aratu, da Rede Ferroviária Federal e do Departamento Nacional de Produção Mineral.
Natural de São Luís do Maranhão, foi engenheiro civil graduado pela Escola Politécnica da UFBA, em 1954. De 1952 a 1954 foi funcionário do Ministério da Fazenda, em Salvador, Bahia. De 1955 a 1957 foi engenheiro da Viação Férrea Federal Leste Brasileiro.
Em 1957 foi nomeado engenheiro da Prefeitura Municipal de Salvador, onde chegou a ser secretário de Urbanismo, Diretor do Departamento de Obras, engenheiro conselheiro da Superintendência de Urbanismo da capital – SURCAP, da qual foi também Diretor de Planejamento e Diretor Executivo.
Foi responsável pela execução do Plano Mário Leal Ferreira, com a construção das grandes avenidas de Vale que modificaram o sistema viário da cidade e possibilitaram seu crescimento. De 1971 a 1974 foi superintendente do Centro Industrial Aratu. De 1974 a 1979 foi governador do Distrito Federal. De abril a outubro de 1979 foi presidente da RFFSA.
Em março de 1986 foi nomeado presidente do Conselho de Administração da Cia. de Navegação Lloyd Brasileiro. De 1989 a 1990 foi Diretor-Geral do DNPM. Recebeu várias das condecorações mais importantes do Brasil e de outros países, bem como o título de “Cidadão e Benfeitor da Cidade de Salvador”, concedido pela Câmara dos Vereadores daquela cidade.
Foi nomeado Governador do Distrito Federal pelo Presidente Ernesto Geisel. Notabilizou-se por várias melhorias viárias no Distrito Federal, dentre as quais, a construção da Ponte Costa e Silva, os viadutos no Setor Militar Urbano, W3 Sul e W3 Norte, a construção da Via Estrutural, duplicação da L2 Norte, além de construir o Parque Rogério Piton Farias (nome de um de seus filhos, morto em um acidente de automóvel – hoje Parque Márcia Kubitschek).
(Fonte: Veja, 18 de junho de 1975 – Edição 354 – DATAS – Pág: 79)
(Fonte: www.dnpm.gov.br – DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral)
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