Emiliano Zapata Salazar, líder revolucionário mexicano com grande capacidade de liderança e inconformado com o sistema ditatorial de Pofírio Diaz, Zapata declarou seu desejo de promover a distribuição das terras de latifundiários entre a população carente.
Zapata nasceu no pequeno estado mexicano de Morelos, no vilarejo de San Miguel Anenecuilco (atual Ciudade Ayala) em 8 de agosto de 1879. Filho de Cleofas Salazar e Gabriel Zapata, um camponês mestiço, meio índio, meio branco, que treinava cavalos.
Naquela época no México havia uma enorme concentração fundiária que deixava muitos camponeses sem terra. O governo de Porfírio Díaz empreendeu esforços para que o capitalismo mexicano se desenvolvesse, apoiado no capital estrangeiro e em uma política de marginalização popular.
Com grande capacidade de liderança e inconformado com o sistema ditatorial de Pofírio Diaz, Zapata declarou seu desejo de promover a distribuição das terras de latifundiários entre a população carente. Após o manifesto de Emiliano Zapata, o governou mandou prendê-lo. Posto em liberdade, Zapata organizou, sob o lema Terra e Liberdade, um grupo de indígenas e camponeses, principalmente do sul do país, e passou a realizar ações de guerrilha, ocupando e repartindo as terras.
Em 9 de abril de 1919 o general Jesús Guajardo convidou Zapata para um encontro, fingindo simpatizar com a causa zapatista. Quando Zapata o encontrou, entretanto, Guajardo disparou diversas vezes contra ele; a seguir, entregou o corpo do chefe revolucionário em troca da recompensa oferecida (na verdade, metade do que havia sido oferecido). Mas, poucos anos após a morte de Zapata, o presidente Lázaro Cárdenas finalmente conseguiu promover uma reforma agrária nacional no ano de 1934.
(Fonte: http://vivazapata.blog.br/2011/05/02 – Publicado em 02/05/2011)
Emiliano Zapata, líder revolucionário (1919)
Em 1919 – Morre, em Chinameca, México, Emiliano Zapata Salazar. O revolucionário mexicano nasceu em San Miguel Anenecuilco, México, em 8 de agosto de 1879.
(Fonte: www.correiodopovo.com.br – ANO 116 – Nº 192 – PORTO ALEGRE, DOMINGO, 10 DE ABRIL DE 2011)