Emílio Goeldi, explorador suíço, criador do Museu e pai do gravador Oswaldo Goeldi.

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Emílio Goeldi (28 de agosto de 1859 – 5 de julho de 1917), naturalista, zoólogo e explorador suíço, criador do Museu Paraense Emílio Goeldi e pai do gravador Oswaldo Goeldi.

Ao desembarcar no Brasil como naturalista, a convite do imperador dom Pedro II, perdeu seu emprego no Museu Nacional do Rio de Janeiro com a proclamação da República.

Sua chegada ao Pará foi uma verdadeira aventura.

Assim, aceitou em 1893 o convite do à época governador do Pará, Lauro Sodré (1858-1944), para reestruturar um museu já existente.

Demorou mais de umano para chegar de barco a Belém e, a 15 de agosto de 1895, mudou-se para uma casa no centro de um parque onde até hoje está instalada a instituição.

Graças a sua reputação internacional, cientistas de todo o mundo estiveram no Pará. Sua equipe inicial criou um núcleo de pesquisas, das coleções, laboratórios de Zoologia, Botânica, Arqueologia, Antropologia e uma biblioteca especializada em assuntos da Amazônia.

Historicamente, a presença de Emílio Goeldi teve importância decisiva para a região. Não só pela fundação do Museu, ou pela arregimentação de pesquisadores, mas também por impedir que as descobertas arqueológicas amazônicas fossem transferidas para os museus americanos ou europeus, em sua totalidade, como aconteceu com sítios arqueológicos importantes, como o Vale dos Reis, no Egito, ou Tróia, na Grécia.

(Fonte: Veja, 19 de agosto de 1981 – Edição 676 – ARTE/ Por Casimiro Xavier de Mendonça – Pág: 108/109/110)

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