Erich Solomon (28 de abril de 1886 – Auschwitz, 7 de julho de 1944), advogado e fotógrafo amador. Salomon fotografava à noite, festas e eventos sociais.
Foi sobretudo a possibilidade de encarar a reportagem de outra forma – através de múltiplas imagens e não de uma. Surgiu uma nova maneira de contar uma história, em sequência, de uma forma muito mais cinematográfica. Muitos amadores ou, fotógrafos que vieram de outras profissões ficaram encantados com esta abordagem.
No centro da Europa havia gente muito bem treinada a olhar nos anos 1920, 1930. Um dos exemplos mais famosos é de Erich Salomon que era advogado. Fotografava com uma Ermanox com pequenos negativos de vidro, que tinha uma boa óptica.
Salomon fotografava no tribunal durante os processos mas tinha de o fazer sem ser notado. O que quer dizer que tinha de ir constantemente à casa-de-banho para trocar os negativos de vidro da sua máquina, tarefa pouco prática.
Mudou para a Leica em 1932 e começou a oferecer às revistas ilustradas da época, como a alemã Berliner Illustrirte Zeitung ou a francesa Vu, reportagens fotográficas completas uma nova maneira de fazer as coisas.
Erich Solomon foi morto em Auschwitz, o que resta do seu trabalho são cerca de cinco mil negativos.
(Fonte: http://www.publico.pt/cultura/noticia – CULTURA/ Por SÉRGIO B. GOMES – 06/01/2014)
(Fonte: http://www.ehow.com.br – A história das câmeras fotográficas de 35 mm
Escrito por Dirk Huds / Traduzido por Diego Feijo Cabral Silva)