Ernestine Anderson, foi uma versátil cantora de jazz que gravou seus álbuns mais aclamados após um hiato autoimposto, lançou mais de 20 álbuns e foi indicada a quatro prêmios Grammy, embora nunca tenha vencido, era frequentemente comparada a nomes como Ella Fitzgerald e Dinah Washington

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Ernestine Anderson, cantora de jazz indicada ao Grammy

 Ernestine Anderson, em 2007, começou a cantar profissionalmente ainda adolescente. (Crédito…Hiroyuki Ito para o New York Times)

 

Ernestine Anderson (nasceu em Houston, em 11 de novembro de 1928 – 10 de março de 2016, em Seattle), foi uma versátil cantora de jazz que gravou seus álbuns mais aclamados após um hiato autoimposto.

Anderson, que começou a cantar profissionalmente na adolescência e ainda se apresentava aos 80 anos, era bem conhecida dos aficionados do jazz e elogiada pelos críticos por sua abordagem, que combinava um fraseado jazzístico sofisticado com uma sensibilidade terrosa do blues. Ela era frequentemente comparada a nomes como Ella Fitzgerald e Dinah Washington, e seus discos eram uma referência nas playlists de rádios de jazz. Ao revisá-la para o The New York Times em 2008, Ben Ratliff elogiou-a por seu “fraseado reservado e curvilíneo”, que ele disse “retarda o tempo”.

Mas ela nunca alcançou um sucesso significativo no mainstream. Durante a maior parte de sua carreira, ela permaneceu como a revista Time a chamou em 1958: “talvez o segredo do jazz mais bem guardado do país”.

Seu repertório era pesado em standards de jazz como “Take the A Train” de Billy Strayhorn e “Moanin” de Bobby Timmons. Sua canção característica, e um eterno empecilho em suas apresentações ao vivo, foi “Never Make Your Move Too Soon”, uma divertida canção de blues escrita por Stix Hooper dos Crusaders e Will Jennings.

Anderson se apresentou no Carnegie Hall, no John F. Kennedy Center for the Performing Arts e em festivais de jazz em todo o mundo. Ela lançou mais de 20 álbuns e foi indicada a quatro prêmios Grammy, embora nunca tenha vencido.

Ernestine Irene Anderson nasceu em Houston em 11 de novembro de 1928. Quando criança, ela assistia seu pai se apresentar em um quarteto gospel, cantava com sua avó na igreja e aprendeu sozinha a tocar piano de ouvido.

Em meados da década de 1940, sua família mudou-se para Seattle, onde ela estudou na Garfield High School com Quincy Jones e começou a se apresentar com ele na Bumps Blackwell Junior Band. Décadas depois, ele a contrataria para sua gravadora Qwest; dois de seus álbuns Qwest, “Now and Then” e “Blues, Dues and Love News”, receberam indicações ao Grammy.

Anderson imitou Sarah Vaughan no início de sua carreira, disse ela, mas ficou tão determinada a desenvolver seu próprio estilo que parou de ouvir outras cantoras.

Ela excursionou com a banda de Johnny Otis quando tinha 18 anos e com Lionel Hampton no início dos anos 1950. Seu primeiro álbum, “Hot Cargo”, foi gravado na Suécia com o trompetista Rolf Ericson e lançado nos Estados Unidos em 1958.

Quando a popularidade do jazz diminuiu nos Estados Unidos em meados da década de 1960, a Sra. Anderson lutou para encontrar trabalho e mudou-se para Londres. Quando ela voltou, alguns anos depois, ela decidiu parar de cantar completamente.

Ela voltou aos palcos depois de voltar para Seattle em meados da década de 1970, depois passou mais de uma década gravando para o selo Concord Jazz.

Ernestine Anderson faleceu na quinta-feira 10 de março de 2016 em sua casa em Seattle. Ela tinha 87 anos.

Sua morte foi confirmada por sua filha Shelley Young.

A irmã gêmea da Sra. Anderson, Josephine, morreu em 2000. Além de sua filha Shelley, ela deixou outra filha, Yvonne Anderson-Stover; um filho, Michael Young; oito netos; e quatro bisnetos.

(Créditos autorais: https://www.nytimes.com/2016/03/16/arts/music – The New York Times/ ARTES/ MÚSICA/ 16 de março de 2016)

© 2016 The New York Times Company

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