Errol Flynn, dândi sedutor de Hollywood
Errol Flynn (Hobart, Austrália, 20 de junho de 1909 – Vancouver, Canadá, 14 de outubro de 1959), foi símbolo da era de ouro de Hollywood, atuou em grandes produções, como “The Sun Also Rises” (1957) e “Too Much, Too Soon” (1958), nas quais encarnou dois grandes beberrões.
Nascido em 20 de junho de 1909, em Hobart, uma cidade da Tasmânia, na Oceania, ele era filho de um biólogo e uma mulher da alta sociedade. Após ser expulso de todos os colégios que estudou, Flynn decidiu tentar ganhar a vida como boxeador, marinheiro mercante e até castrador de ovelhas.
Os ecos das espadas empunhadas por Errol Flynn, o grande dândi sedutor da época dourada de Hollywood, tão atraente quanto mulherengo, ainda ressoam na Meca do Cinema na comemoração dos seus 100 anos.
Flynn não deixou um cadáver bonito. De fato, o legista que fez sua autópsia se surpreendeu com o fato de ele ter chegado aos 50 anos — idade com que morreu –, ao comprovar o estado de seus órgãos, praticamente destruídos por seu vício em heroína, cigarros e álcool.
Dizem que quando estava no fim de sua carreira, Flynn, que morreu em outubro de 1959, demorava muito tempo para lembrar as falas de seus filmes, mas antes de chegar a esse estado, protagonizou escândalos sexuais, bebedeiras e histórias míticas, sempre debatidos entre o exagero e a ficção.