Euler Monteiro, lançado candidato à Presidência por políticos e militares para enfrentar Figueiredo.

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Euler Bentes Monteiro (Rio de Janeiro, 1917 – Copacabana, Rio de Janeiro, 23 de julho de 2002), general e político brasileiro, no dia 16 de maio de 1978, é lançado candidato à Presidência por políticos e militares para enfrentar Figueiredo no Colégio Eleitoral.

Euler Bentes Monteiro, general da reserva que, em 1976, foi candidato a Presidência pelo PMDB. Filho de uma família de militares, Euler era engenheiro diplomado, mas preferiu a carreira militar.

Em 1945, participou do movimento que depôs Getúlio Vargas e fez parte do grupo que instituiu o Regime Militar de 64. A partir do governo Geisel começou a discordar dos seus colegas de farda, até oficializar sua oposição ao regime em 76, quando concordou em ser candidato do PMDB, disputando a presidência com Figueiredo.

Até então era um homem sisudo e calado, mas a partir do momento que se tornou candidato se tornou eloquente e extrovertido. A mudança, no entanto não foi suficiente para garantir sua vitória. Derrotado no congresso, pediu reforma, mas aceitou dirigir a Sudene. Depois da queda ao regime, o general voltou para o Rio e para sua recatada vida privada. Morreu aos 85 anos de idade.

Em 1978, parlamentares do MDB, entre eles o deputado Ulysses Guimarães, acharam muito boa a ideia de apoiar a candidatura de um militar disposto a enfrentar no Colégio Eleitoral o general João Figueiredo, já escolhido pelo presidente Ernesto Geisel.

Conduzidas pelo general Hugo Abreu, ex-chefe da Casa Militar de Geisel, as articulações envolvendo dissidentes fardados resultaram na escolha do general Euler (pronuncia-se Óiler) Bentes Monteiro.

(Fonte: www.correiodopovo.com.br – ANO 116 – Nº 228 – Cronologia – 16 de maio de 2011)
(Fonte: www.correiodobrasil.com.br – 27/7/2002 – Política/ Por Sergio Jockymann, com agências)
(Fonte: www.veja.abril.com.br – 28/08/2009 – Baú de Presidentes)

General-de-exército, candidato da oposição nas eleições presidenciais de 1978, durante a ditadura militar. Depois da derrota para o general João Batista Figueiredo, ele se retirou da vida política.
(Fonte: Veja, 31 de julho, 2002 – Edição 1762 – ANO 35 – N.° 30 – Datas – Pág; 84)

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