O Leão da Flandres
Tricampeão do Giro da Itália
Polêmico ciclista italiano
Fiorenzi Magni foi um dos fundadores da Associação Italiana de Ciclistas de Corrida Profissionais
Fiorenzo Magni (Prado, Itália, 7 de dezembro de 1920 – Monza, Itália, 19 de outubro de 2012), ex-ciclista, foi um dos maiores e mais polêmicos nomes da era de ouro do ciclismo italiano pós guerra.
O controverso ciclista venceu três vezes o Giro da Itália, em 1948, 1951 e 1955.
Magni era considerado uma terceira força no ciclismo italiano pós-guerra, que era monopolizado pelo duelo entre Gino Bartali e Fausto Coppi (1919-1960). Além do Giro da Itália, ele também foi tricampeão do Tour de Flandres, com triunfos nas edições de 1949, 1950 e 1951.
Envolvido em várias polêmicas ao longo da carreira, Magni chegou a ser banido do esporte em 1946, sob acusação de participar de um massacre na região da Toscana. Ele admitiu a ligação com milícias fascistas, mas foi absolvido após negar participação no episódio – em 1943, ele havia se filiado ao Partido Nacional Fascista de Mussolini.
O ciclista nascido na localidade italiana de Prado venceu três vezes o giro de Itália, e tem na origem da sua alcunha, Leão da Flandres, as suas três vitórias consecutivas no tour da Flandres, entre 1959 e 1961, tendo-se na altura tornado no segundo ciclista não belga a sair vitorioso da Flandres.
Em Itália Magni não conseguia competir em popularidade com Fausto Coppi e Gino Bartali, sendo considerado o terceiro italiano, no entanto venceu três vezes o Giro, mesmo sem grande apoio dos tifosi, tendo-se tornado o mais velho vencedor do Giro em 1955 com a idade de 35 anos. Contudo a mais memorável imagem de Magni será o seu segundo lugar em 1956, Magni partiu a clavícula na etapa 12 e mesmo assim foi até ao fim, sendo apenas batido por Charly Gaul, Magni chegou a correr com uma câmara de ar na boca atada ao guiador para conseguir virar a bicicleta sem tanta dor, para ele desistir na corsa rosa não era opção.
No Giro de italiano de 1966, Magni ficou marcado por um ato heroico: ele fraturou a clavícula durante a prova, e mesmo assim continuou pedalando e chegou na segunda colocação.
Magni foi ainda diretor desportivo e assumiu também o cargo de selecionador nacional italiano, nos últimos anos era um dos principais impulsionadores do museu de ciclismo na capela de Madonna del Ghisallo.
Fiorenzo Magni faleceu em 19 de outubro de 2012, aos 91 anos, não tendo resistido a um aneurisma, em Monza, na Itália.
(Fonte: http://www.noticiasciclismo.net – 19 outubro 2012)
(Fonte: https://oglobo.globo.com/esportes – ESPORTES – LANCEPRESS – 19 de outubro de 2012)
Polêmico ciclista italiano
Fiorenzi Magni foi um dos fundadores da Associação Italiana de Ciclistas de Corrida Profissionais
O toscano Fiorenzi Magni, um dos maiores e mais polêmicos nomes da era de ouro do ciclismo italiano pós-guerra, que há apenas uma semana lançou um livro sobre suas conquistas no esporte, venceu o Giro D’Italia em 1948, 1951 e 1955, morreu em 19 de outubro, aos 91 anos.
Magni, que se filiou ao Partido Nacional Fascista de Mussolini em 1943, era a “terceira via” da época de ouro do ciclismo italiano, em um tempo de rivalidades entre Gino Bartali e Fausto Coppi. A Associação Italiana de Ciclistas Profissionais lamentou o falecimento.
— É com grande pesar que a Associação Italiana de Ciclistas de Corrida Profissionais diz adeus a Fiorenzi Magni. Um grande campeão e homem, e um dos fundadores desta associação em 1946. Dizemos adeus com lágrimas nos olhos, agradecendo-o pelo que teve êxito em fazer.
Magni foi presidente da associação entre 1969 e 1982.
O ciclista talvez será mais lembrado por um extraordinário ato de coragem no Giro de 1956, quando quebrou a clavícula e continuou a corrida.
Ele amarrou uma corda a sua bicicleta e, segurando-a com os dentes para lhe dar alavancagem na pedalada, terminou a corrida de forma surpreendente, em segundo lugar na colocação geral.
Uma figura controversa, Magni foi acusado de trapacear em sua primeira vitória no Giro. Ele foi banido do ciclismo em 1946 e depois julgado por supostamente lutar contra partisanos durante o chamado “massacre de Valibona”, na região da Toscana.
Ele negou ter participado dos assassinatos, apesar de ter admitido participar de uma milícia fascista. Magni foi absolvido das acusações.
(Fonte: http://esportes.r7.com/esportes-olimpicos/noticias – ESPORTES OLÍMPICOS – 19/10/2012)
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