Foi a primeira mulher a desempenhar a função de chefe de Estado na Ásia

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Foi a primeira mulher a desempenhar a função de chefe de Estado na Ásia

Corazón Aquino (Paniqui, Manila, 25 de janeiro de 1933 – Manila, 1º de agosto de 2009), política e ex-presidente das Filipinas e heroína da revolução de 1986 “poder do povo”

Corazón liderou a revolta popular que derrubou o ditador das Filipinas Ferdinand Marcos em 1986. 

Uma das mais famosas — e poucas — mulheres a chegar ao cargo máximo de um país, a ex-presidente das Filipinas Corazón Aquino.

Corazón, que liderou a derrubada da ditadura de Ferdinando Marcos em seu país, em 1986, e, em seguida, lutou para manter a democracia, era viúva do líder oposicionista filipino Benigno Aquino, assassinado no aeroporto da capital, Manila, ao tentar voltar ao país, em 1983. 

O marido de Corazón, Benigno Aquino, foi morto a tiros no Aeroporto de Manila quando voltava do exílio em 1983. A morte de Benigno Aquino deu força ao movimento que afastou Marcos do poder em 1986 e levou Corazón à presidência, cargo que exerceu até 1992.

Corazón foi presidente das Filipinas em meio a altas expectativas. Sua reforma agrária não conseguiu acabar com o poder da oligarquia fundiária das Filipinas, da qual fazia parte a sua própria família. A liderança de Corazón, especialmente no comando de reformas sociais e econômicas, não foi forte, o que afastou das suas políticas muitos dos seus antigos aliados.

Corazón substituiu o marido no comando da oposição e disputou as eleições presidenciais de 1986. No entanto, em meio a denúncias de fraudes, foi derrotada por Marcos, que governava a nação asiática desde 1965. Corazón liderou então a chamada “Revolução do Poder Popular” contra o governo repressivo de Marcos, que, isolado e sem apoio dos Estados Unidos, foi forçado a deixar o país, também em 1986. 

O “levante” pacífico inspirou protestos não-violentos em todo o mundo, incluindo os que marcaram a derrocada dos regimes comunistas do Leste Europeu, na década de 90. Com a queda do ditador, ela assumiu a presidência e governou até o final do mandato, em 1992, sobrevivendo a sete tentativas de golpe de Estado em seis anos. 

No governo, Corazón enfrentou dificuldades para atender às altas expectativas da população. Seu programa de reforma agrária foi insuficiente para pôr fim à concentração de terras nas mãos da pequena elite filipina — incluindo sua própria família. 

Sua administração também foi acusada de “indecisa” em relação a reformas econômicas e sociais. Anda assim, a líder, sempre lembrada pelo sorriso cativante e pelos vestidos amarelos, continuou sendo uma figura querida nas Filipinas, onde era conhecida pelo apelido carinhoso de “Tita Cory”.

Corazón Aquino foi a primeira mulher a desempenhar a função de chefe de Estado na Ásia, lançada ao primeiro plano da cena política filipina após o assassinato de seu marido, o líder opositor Benigno Aquino, em 21 de agosto de 1983.

Nascida em 25 de janeiro de 1933, em Manila, Corazón Cojuangco era graduada em matemática e francês pelo College Mount Saint Vincent, de Nova York.

Aquino ocupou a presidência após o governo de Ferdinand Marcos, entre 1986 e 1992.

Corazón Aquino faleceu em 1º de agosto de 2009, aos 76 anos, após uma batalha de 16 meses contra um câncer no colo de útero, de uma parada cárdio-respiratória, no Centro Médico Makati de Manila, onde a ex-presidente estava internada.

 

(Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo -3118391 – MUNDO – POR REUTERS – MANILA –31/07/2009)

(Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2009/07/31/ult34u224532 – NOTÍCIAS – ÚLTIMAS NOTÍCIAS – MANILA, Filipinas, 1 Ago 2009 (AFP) – 31/07/2009)

(Fonte: http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral – 411747 – INTERNACIONAL – AE – AP – AGENCIA ESTADO – 31 de julho de 2009)

(Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia/2009/08 -2603003 – 01/08/2009)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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