Foi pioneiro na defesa dos direitos dos homossexuais

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Magnus Hirschfeld (Kolberg, a atual Kołobrzeg, 14 de maio de 1868 – Nice, 14 de maio de 1935), foi um expressivo médico e sexólogo alemão, pioneiro na defesa dos direitos dos homossexuais.

Hirschfeld desenvolveu a teoria do terceiro sexo, segundo a qual os homossexuais estariam numa posição intermédia entre o homem heterossexual e a mulher heterossexual.

Ligada a esta teoria estava a ideia de que os seres humanos não podem ser taxativamente divididos em homem ou mulher. Em vez disso, Hirschfeld argumentou que os seres humanos possuem elementos masculinos e femininos em proporções variáveis.

No seu tratado Geschlechtsübergänge (Transições Sexuais) desenvolveu a teoria da sexualidade como algo gradativo, que resulta da combinação de quatro elementos: os órgãos sexuais, outras características sexuais do corpo, desejo sexual e características psicológicas. A sexualidade de cada pessoa resulta da combinação em diferentes graus desses elementos, sendo por isso algo de único.

Interessou-se pelo estudo de uma ampla variedade de desejos sexuais e eróticos numa época em que a taxonomia da identidade sexual estava ainda em formação.

Os seus trabalhos partiram das teorias de Karl Heinrich Ulrichs e Richard von Krafft-Ebing e influenciaram os de Havelock Ellis e Edward Carpenter.

O legado de Hirschfeld é controverso. Apesar de ter sido bastante popular em alguns círculos, em outros foi duramente rotulado.

Alguns críticos afirmam que o apoio financeiro por si recebido era oriundo de homossexuais famosos alemães que eram chantageados por Hirschfeld.

Outros, partidários de teorias deconstructivistas da sexualidade, criticaram o fundo médico das suas teorias, baseadas na ideia de que a homossexualidade era hormonal, e que consideram ter aberto às portas à ideia de cura da homossexualidade.

(Fonte: http://www.publico.pt/ciencia/noticia – CIÊNCIA/ Por Clara Barata – 25/07/2013)
(Fonte: Veja, 17 de julho de 2013 – ANO 46 – N° 29 – Edição n° 2 330 – LIVROS/ Por Jerônimo Teixeira – Pág; 104/105)
(Fonte: Veja, 24 de março de 1993 – ANO 26 – N° 12 – Edição 1 280 – DATAS – Pág; 81)
(Fonte: http://www.estadao.com.br/arquivo/arteelazer/2001/not20010219 – CADERNO2 – Variedades – Segunda-feira, 19 de Fevereiro de 2001)

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