Foi pioneiro no estudo dos problemas associados às novas tecnologias de comunicação

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O pensador ficou conhecido no Brasil por seu livro “Polegarzinha”, um ensaio sobre a era digital

 

Historiador das ciências, ele se dedicava a estudos sobre ecologia e educação.

 

Membro da Academia da França, autor publicou mais de 80 obras.

 

Michel Serres (Agen, França, 1° de setembro de 1930 – Paris, 1° de junho de 2019), filósofo francês, intelectual cuja obra atravessou diversas áreas.

 

O pensador mais conhecido no Brasil por seu livro “Polegarzinha”, cujo título se refere ao dedo usado para digitar, também se dedicou a ensaios sobre sociologia, num esforço para ultrapassar a fronteira da filosofia, sem renunciar ao uso de uma linguagem compreensível pelo público.

 

Historiador das ciências e membro da Academia Francesa, ele foi pioneiro no estudo dos problemas associados às novas tecnologias de comunicação.

 

Nascido em Agen, França, em setembro de 1930, era filho de um marinheiro. Entrou na Academia Naval em 1949 e na Escola Normal Superior em 1952, onde começou a trabalhar na área de filosofia três anos depois.

 

Desde 1958  Serres dedicou parte do seu tempo ao ensino. Especializou-se em Leibniz, filósofo a quem dedicou o seu primeiro livro, em 1968.

 

Escritor e historiador das ciências, especialmente apaixonado pela ecologia e pela educação, este membro da Academia da França se interessava por todas as formas do saber, tanto científico, quanto literário. Assim, antecipou os transtornos associados às novas tecnologias de comunicação.

Em 2012, seu livro “Petite Poucette” (“Polegarzinha”, uma referência ao uso deste dedo para digitar em gadgets) vendeu mais de 270 mil exemplares.

“Viajante incansável do pensamento”, como era descrito no site da Le Pommier, sua editora de longa data, Serres é autor de cerca de 80 obras e continuou a escrever com regularidade nos últimos anos.

Seu último livro, “Morales espiègles” (“Costumes Travessos”, em tradução livre), foi publicado na França em fevereiro de 2019.

Em entrevista transmitida no domingo (26), Serres disse, sobre este livro, querer evitar parecer um “doador de lições”. “Se há um caminho para um senso moral, é o riso”, acrescentou o filósofo.

Entre suas obras publicadas no Brasil, estão “O Contrato Natural”, “Os Cinco Sentidos” e “O Terceiro Instruído”.

Michel Serres faleceu em 1º de junho de 2019, aos 88 anos, em Paris, informou à agência France Presse sua editora, Sohipe Bancquart.

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2019/06/02 – POP & ARTE / NOTÍCIA / Por France Presse – 02/06/2019)

(Fonte: https://cultura.estadao.com.br/noticias/literatura – NOTÍCIAS / LITERATURA / Por AFP, O Estado de S. Paulo – 01 de junho de 2019)

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