Paulo Porto (Muriaé, 1º de setembro de 1917 – Rio de Janeiro, 3 de julho de 1999), ator de rádio, teatro, cinema e televisão. Trabalhou também como diretor, roteirista e produtor.
Seu primeiro trabalho foi no Teatro do Estudante do Brasil, atuando na peça “Romeu e Julieta”, de Shakespeare.
Radicou-se no Rio de Janeiro em 1940 e foi um dos pioneiros do rádio e da televisão. Estreou no cinema em 1947, com o filme Asas do Brasil, dirigido por Moacyr Fenelon (1903-1953).
No cinema, o ator fez o papel do advogado Sobral Pinto em “Memórias do Cárcere”, de Nelson Pereira dos Santos.
O principal momento de sua carreira foi em 1972, quando protagonizou filmes baseados na obra de Nelson Rodrigues, interpretando o personagem Herculano no filme “Toda Nudez Será Castigada”, e O Casamento, dirigido por Arnaldo Jabor.
Como diretor de cinema, Porto foi premiado com a medalha de prata do Festival de Moscou pelo filme “Em Família”.
Na televisão, ele trabalhou nas novelas “Brilhante”, “Top Model” e “Dancing Days”.
Porto também teve uma produtora de cinema, Ventania, que chegou a produzir 14 filmes.
A produtora foi fechada em 1984 devido à crise do cinema nacional.
Paulo Porto faleceu em 3 de julho de 1999, aos 81 anos, de parada cardíaca, no Hospital Amil de Ipanema (zona sul do Rio de Janeiro), onde estava internado havia 20 dias, vítima de pneumonia.
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff05079929 – FOLHA DE S.PAULO – COTIDIANO – free-lance para a Folha – 5 de Julho de 1999)