Flama foi um dos primeiros super-heróis dos quadrinhos brasileiros
Deodato Borges (Campina Grande, Paraíba, 20 de janeiro de 1934 – João Pessoa, Paraíba, dia 25 de agosto de 2014), artista, roteirista e jornalista paraibano, um dos primeiros artistas a ilustrar os quadrinhos, foi o criador de um dos primeiros super-heróis brasileiros
O quadrinista Deodato Taumaturgo Borges, foi o criador do Flama, super-herói originado em 1960 no rádio e lançado como história em quadrinhos em 1963.
Nascido em Campina Grande em 20 de janeiro de 1934, Deodato Borges foi radialista e atuou em órgãos públicos de imprensa antes de ficar conhecido como autor de quadrinhos.
Deodato Borges foi um dos pioneiros das histórias em quadrinhos na Paraíba e o seu personagem, Flama, foi um dos primeiros heróis dos quadrinhos brasileiros, segundo a Brasil Comic Con.
Com cinco edições publicadas, a revista As Aventuras do Flama foi a primeira do tipo criada na Paraíba. Além de criar o Flama, Deodato Borges foi um grande fomentador dos quadrinhos na Paraíba e chegou a ser diretor da Rádio Tabajara e Secretário de Comunicação da Paraíba.
Embora trabalhasse também como jornalista e radialista, Deodato Borges ficou mais conhecido dos leitores de quadrinhos por conta do Flama – vigilante mascarado influenciado pelo Spirit de Will Eisner, que combatia o crime com colante, capa e revólver.
Depois de criar o personagem em radionovelas policiais na emissora Borborema, de Campina Grande, Borges transformou Flama em HQs em 1963. As Aventuras do Flama é considerado o primeiro gibi da Paraíba.
Mike Deodato Jr. assumiu esse nome para facilitar sua entrada no mercado americano de quadrinhos. Seu nome de batismo é Deodato Taumaturgo Borges Filho, hoje uma das maiores estrelas dos gibis de heróis -alicerce do novo Universo Marvel.
Mas, como o nome entrega, Mike não seria Mike se não fosse seu pai, Deodato Taumaturgo Borges
Ele foi o criador, em 1961, de um dos primeiros super-heróis brasileiros (o primeiro paraibano), chamado O Flama, uma mistura de “The Spirit” e “Jerônimo, O Herói do Sertão”.
Deodato foi um dos nomes pioneiros nos quadrinhos brasileiros, nos anos 1960. O personagem Flama, que migrou de um programa de rádio em Campina Grande (PB) para os quadrinhos, se tornou um enorme sucesso local, com tiragens esgotadas. Em 2010, o herói foi revitalizado pelo filho Mike Deodato e o jornalista Rodrigo Salém.
Ele transitava entre órgãos de imprensa estatais, como o jornal “A União” e a rádio Tabajara. Generoso, não se importava de dar dicas para estudantes. Ou oportunidades. Foi assim, em parceria, que levou Mike Deodato para o mundo dos quadrinhos: roteirizou “3000 Anos Depois”, uma revista em preto e branco desenhada pelo filho e lançada em diversos países nos anos 1980.
“O Flama” veio de um programa radiofônico que conduzia em Campina Grande, segunda maior cidade da Paraíba e seu local de nascimento. Se tornou tão popular entre as crianças, que virou gibi. No formato, outro fenômeno: a revista não conseguia nem mesmo chegar às bancas, porque se esgotava na entrada da gráfica em que era produzida.
Deodato Borges era um artista que deveria ter sido mais reverenciado. Em novembro de 2014, ganharia uma homenagem na Brasil Comic Con, em São Paulo.
Deodato faleceu em João Pessoa, na Paraíba, dia 25 de agosto de 2014, durante uma sessão de hemodiálise em que Deodato teve duas paradas cardíacas. Na segunda, os médicos não conseguiram reanimá-lo.
(Fonte: https://br.cinema.yahoo.com/blogs -193818064 – CINEMA – Por Rodrigo Salem)
(Fonte: http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2014/08 – PARAÍBA – Do G1 PB – 25/08/2014)
(Fonte: http://omelete.uol.com.br/quadrinhos – QUADRINHOS /Por Marcelo Hessel – 25 de Agosto de 2014)