Foram um dos primeiros a colocar histórias na literatura infantil

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Os alemães Jacob e Wilhelm Grimm foram um dos primeiros a colocar histórias em 1812 na literatura infantil, no livro Contos para Crianças e Para a Família. E são tão importantes para a literatura infantil que, em 2012, o mundo todo comemora os 200 anos de seus contos. Ao longo da vida os irmãos Grimm reuniram 240 contos de fadas, o mundo da magia, em busca do final faliz.

Nos 200 anos do primeiro livro dos Irmãos Grimm, você já ouviu muita história que eles também contaram: Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve, Bela Adormecida, Cinderela… Essas são só algumas dos contos de fadas que eles passaram para o papel, das 240 que eles coletaram e publicaram.

Jacob e Wilhelm Grimm nasceram em 1785 e 1786 em Hanau, região da atual Alemanha. Na época, ela ainda não era um país (o que só aconteceu em 1871) e estava dividida em pequenos estados independentes, mas que tinham muito em comum.

Foi pra consolidar o que seria a cultura e a identidade alemãs que, em 1806, os irmãos viajaram por várias aldeias ouvindo histórias e fazendo anotações. Elas ressaltavam os valores alemães da ética e do trabalho. Quem era bom, recebia o bem.

O resultado foi o livro de 1812, com 86 contos. Três anos depois, lançaram outro, com 70 histórias. Quase todas tinham a floresta como cenário e retratavam a crueldade daqueles tempos de fome, pobreza e guerras (a violência de alguns contos vem daí). Wilhelm morreu em 1859 e Jacob em 1863.

Os irmãos Grimm perceberam que os contos de fadas eram assustadores para crianças e, em 1819, Wilhelm reescreveu o livro com versões menos violentas.
(Fonte: http://blogs.estadao.com.br/estadinho/2012/29/09 – Bárbara Ferreira Santos, Renato Vieira, Luiza Vieira, Pedro Proença, Thiago Mattos e Breno Pires/ Especial para o Estado)

O francês Charles Perrault (1628-1703) se preocupou em transmitir boas maneiras através dos contos. Ele publicou em 1697 um livro conhecido como Contos de Mamãe Gansa, com histórias que circulavam pela França, como Bela Adormecida e Chapeuzinho Vermelho. Perrault frequentava a corte do rei Luís XIV e suas histórias tinham mais luxo. Foi ele que tornou inesquecível o sapato de cristal de Cinderela.
(Fonte: http://blogs.estadao.com.br/estadinho/2012/29/09 – Bárbara Ferreira Santos, Renato Vieira, Luiza Vieira, Pedro Proença, Thiago Mattos e Breno Pires/ Especial para o Estado)

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