Francesco De Martino (Napóles, 31 de maio de 1907 – Nápoles, 18 de novembro de 2002), ex-líder do Partido Socialista Italiano (PSI) que tentou unir os partidos italianos de esquerda.
De Martino, após tornar-se um eminente especialista em direito romano e ocupar por várias vezes o cargo de ministro do gabinete, dos Social-Democratas Italianos, o partido que substituiu o PSI.
O prestigiado professor de direito romano esteve à frente dos socialistas na fase anterior à da liderança de Bettino Craxi (1934-2000), que foi por longo tempo primeiro-ministro e liberou a coalização governista entre os anos 70 e 90.
Em 1991, recebeu o título de senador vitalício ao lado de outros expoentes da política e da economia italiana, como o democrata-cristão Giulio Andreotti (1919-2013), o historiador Paolo Emilio Taviani (1912-2001) e o presidente da Fiat, Gianni Agnelli (1921-2003).
Nascido em maio de 1907 filho de uma família napolitana de classe média, De Martino iniciou sua carreira política durante a Segunda Guerra Mundial e chegou à chefia do partido em 1963, quando tentou uma aliança com os democrata-cristãos, contrariando as diretrizes da extrema esquerda italiana.
Em 1968 ele conseguiu unir seu partido com os social-democratas, na coalização denominada PSDI. Em 1976, após uma estrondosa vitória da esquerda nas eleições de 1975 na qual o PSI alcançou resultados medíocres, De Martino foi afastado da liderança partidária.
De Martino faleceu em 18 de novembro de 2002, em sua cidade natal, Nápoles, aos 95 anos.
(Fonte: http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral – 20021118p50742 – INTERNACIONAL – AGENCIA ESTADO – 18 Novembro 2002)
(Fonte: Veja, 13 de abril de 1977 – Edição 449 – ITÁLIA – Pág: 42)