Francis Thompson, cineastas cujos filmes inspiraram Imax

 

Francis Thompson (Titusville, Pensilvânia, em 3 de janeiro de 1908 – Nova York, 26 de dezembro de 2003), foi um cineasta cujos documentários em várias telas abriram caminho para filmes Imax gigantescos.

 

Durante sua carreira de cineasta de 50 anos, Thompson ganhou um Oscar de melhor curta-metragem em 1965 e produziu e dirigiu filmes que variam de peças experimentais abstratas a épicos para a tela grande sobre voar.

 

Ele ganhou seu Oscar por “To Be Alive!”, um documentário em três telas que dava uma olhada na vida de crianças na África, Itália e América. Francis Thompson produziu o filme com seu parceiro de longa data, Alexander Hammid (1907-2004), e o exibiu na Feira Mundial de Nova York de 1964-65.

 

Silleck descreveu ”To Be Alive!” Como um filme simples que buscava transmitir a alegria da vida, e ele disse que a projeção em várias telas, embora não fosse uma técnica nova, inspirou os cineastas canadenses que criaram filmes Imax, os programas na tela grande que parecem trazer o público para o filme. Mais tarde, Francis Thompson dirigiu e produziu vários filmes Imax.

 

Thompson também dirigiu o filme de 1957 “NY, NY”, um olhar abstrato sobre um dia na vida da cidade de Nova York. Ele filmou através de lentes especiais, prismas e espelhos, dando-lhe uma aparência que era um toque cubista e um toque dadaísta, disse Silleck.

 

Nascido em Titusville, Pensilvânia, em 1908, Francis Thompson era membro do Directors Guild of America. Ele se aposentou do cinema em 1987 e passou seus últimos anos pintando em seu apartamento na East 51st Street, criando colagens e explorando o potencial artístico das fotocopiadoras.

 

Francis Thompson faleceu no Hospital Mount Sinai, em Nova York, em 26 de dezembro de 2003. Ele tinha 95 anos.

A causa foi a pneumonia, disse Bayley Silleck, seu amigo e colega.

(Fonte: https://www.nytimes.com/2003/12/29/arts – New York Times Company / ARTES / Por Patrick Healy – 29 de dezembro de 2003)