Francisco Accioly Rodrigues da Costa Filho (1920-1979), professor e advogado, ex-senador, foi um dos fundadores do Partido Social Democrata (PSD) em 1945 e, no ano seguinte, elegeu-se por essa legenda deputado estadual, reelegendo-se depois duas vezes. Em 1959, foi eleito deputado, reelegendo-se também duas vezes. Em 1969, no exercício da presidência da Câmara, deu posse ao presidente Emílio Medici. Foi eleito senador em 1970 e cumpriu oito anos de mandato; em 1978, seu partido, a Arena, não lhe ofereceu a legenda para que se candidatasse à reeleição. Nasceu em Paranaguá, em março de 1920. Especialista em Direito Criminal e Direito Constitucional, ganhou projeção como relator da reforma do Judiciário, em 1977; seu trabalho foi rejeitado pelo presidente Ernesto Geisel, que baixou o “pacote de abril”. Mandatos: Deputado Estadual – 1947 a 1951; Deputado Estadual – 1951 a 1955; Deputado Estadual – 1955 a 1959; Deputado Federal – 1959 a 1963; Deputado Federal – 1963 a 1967; Deputado Federal – 1967 a 1971; Senador – 1971 a 1978; Cargos Públicos; Chefe de Gabinete da Secretaria de Viação e Obras Públicas. Delegado Auxiliar da Polícia Civil. Diretor da Penitenciária Central. Chefe de Gabinete da Secretaria do Interior e Justiça e Segurança Pública.
Trabalhos Publicados: – Accioly Filho, Francisco. Desenvolvimento Econômico E Democracia. – Parecer Do Senador Accioly Filho Sobre O Primeiro Plano Nacional De Desenvolvimento. Brasília. Senado Federal, 1971. 47 P. (Senado). – Limites E Peculiaridades Da Repressão Penal Nos Ilícitos Do Trânsito Brasília. Senado Federal, 1975. 43 P. – Discurso De Paraninfo, 1957. – Azevedo Macedo. O Professor. 1958. Homenagens Recebidas: Grande Oficial da Ordem do Congresso Nacional (1975/76). Na terça-feira, dia 13 de novembro de 1979, homenageado pelo Instituto dos Advogados do Paraná, proferia um discurso se sentiu mal. Suas palavras citavam Simón Bolívar: “Na América Latina, os homens, como as instituições, não são sérios”. Accioly Rodrigues da Costa morreu no dia 13 de novembro de 1979, aos 59 anos, de colapso cardíaco, em Curitiba, no Paraná.
(Fonte: Veja, 21 de novembro, 1979 Edição n.° 585 DATAS – Pág; 134)