Francisco Flaviano de Almeida (1917-2004), humorista paulista mais conhecido como Simplício, que transformou Itu, no interior de São Paulo, na terra onde tudo é grande.
Foi pipoqueiro, engraxate, jormaleiro e vendedor de lanches nos trens. Até que um dia se engajou em um circo que passava pela cidade. Na estreia, em Amparo, alguém lembrou que ele precisava de um nome artístico.
“Eu sempre fui um cara muito simples, quase simplório aí começaram a me chamar de Simplício.”, contou, em uma de suas últimas entrevistas.
Com a companhia de circo e teatro, rodou o interior de São Paulo e grande parte do país. Acabou conhecendo o ator Manoel de Nóbrega, que o convidou para trabalhar.
Entrou para o elenco do programa Praça da Alegria, da TV Record, fazendo o personagem que exagerava o tamanho de tudo. “Como amo Itu, eu queria arrumar um jeito de divulgar a cidade. Aí passei a falar das coisas grandes de Itu”, contou. O bordão pegou. É difícil alguém no Brasil não relacionar a cidade às coisas exageradas. Como muitos turistas chegavam atraídos por essa fama, o comércio passou a vender objetos de tamanhos descomunal.
Um de seus personagens mais conhecidos celebrizou a ideia de que na cidade de Itu tudo tem grandes proporções -graças a isso, recebeu em 2002 o título de cidadão honorário de Itu, onde nasceu, em 1916.
Ex-artista de circo, Almeida trabalhou em emissoras de televisão como Tupi, Record, Globo, Bandeirantes e SBT, onde participava do humorístico “A Praça É Nossa”.
Simplício foi também o primeiro secretário municipal da Cultura e do Turismo de Itu.
Almeida morreu em Itu, de pneumonia, aos 87 anos.
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1602200414 – FOLHA DE S.PAULO – COTIDIANO – 16 de fevereiro de 2004)
(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral – 20040216p6919 – CULTURA – AGENCIA ESTADO – 16 Fevereiro 2004)
Francisco Flaviano de Almeida (1917-2004), o humorista Simplício. Atuou nos primeiros programas da televisão brasileira. Fez a fama de sua cidade natal, Itu, repetindo, como bordão, que tudo lá era desproporcionalmente grande. Morreu no dia 14 de fevereiro de 2004, aos 87 anos, de pneumonia, em Itu, no interior paulista.
(Fonte: Veja, 25 de fevereiro de 2004 - Ano 37 - N° 8 - Edição 1842 – Datas - Editora Abril – Pág; 76/77)