Francisco Roberto André Gros (1943-2010), economista, ex-presidente do Banco Central do Brasil

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Francisco Gros, ex-presidente do Banco Central do Brasil

Francisco Roberto André Gros (1943-2010), economista, ex-presidente do Banco Central do Brasil, também esteve à frente de estatais como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Petrobras e foi diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Gros chegou ao BNDES em 1985, onde trabalhou como diretor do banco e vice-presidente da BNDESPar. Saiu do BNDES para assumir a presidência do Banco Central, em 1987. Entre os anos de 1991 e 1992, presidiu o BC pela segunda vez. No governo de Fernando Henrique Cardoso, voltou ao BNDES como presidente. Integrou o conselho da Petrobras, empresa da qual foi presidente entre 2002 e 2003.

No setor privado, Gros foi presidente da Aracruz Celulose e da Fosfértil (19/05/03), além de diretor gerente do banco Morgan Stanley. De setembro de 2007 a abril de 2008, presidiu a OGX, do empresário Eike Batista, e permaneceu no conselho de administração da empresa. Presidia, ainda, o conselho de administração da Wilson Sons Ltda.

Formou-se em Economia em 1964, pela Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, onde começou sua carreira. Sua carreira como banqueiro de investimentos começou em 1972, no Kidder, Peabody and Co., um grande banco de investimentos em Wall Street. Voltou ao Brasil na década de 70. Nasceu no Rio de Janeiro, a 21 de abril de 1943.
E ainda membro do Conselho da Câmara Americana de Comércio Brasil-EUA e do Conselho Internacional da Sociedade das Américas, sediadas em Nova York. O executivo ainda integra o Conselho do Instituto Nacional de Altos Estudos (Fórum Nacional), do Rio de Janeiro e da Agência para o Desenvolvimento do Rio de Janeiro.
Agraciado com a Medalha do Mérito Industrial/FIEC, em 2001.

Francisco Roberto André Gros morreu em 20 de maio de 2010, aos 68 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Em nota, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, lamentou a morte do economista.

(Fonte: Zero Hora – Edição n.° 16 342 – Ano 46 – Memória – 21/05/10 – Pág; 53)

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