Frank Sherwood Rowland, vencedor do prêmio Nobel que chamou a atenção para a camada de ozônio.

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Químico chamou a atenção para problemas na camada de ozônio

Frank Sherwood Rowland (Delaware, 28 de junho de 1927 – Newport Beach, 10 de março de 2012), químico americano vencedor do prêmio Nobel de 1995, que chamou a atenção para a degradação da camada de ozônio.

A pesquisa sobre a destruição da camada de ozônio que protege a Terra contra os raios solares ultravioletaa, um dos poucos assuntos científicos debatidos em mesas de botequim graças às campanhas ecológicas, garantiu o Nobel ao americano F. Sherwood Rowland, 68 anos, ao mexicano Mario Molina, 52, e ao holandês Paul Crutzen, 62. Na década de 70, Sherwood e Molina apontaram as substâncias chamadas clorofluorcarbonos, CFC, como responsáveis pelos buracos na camada de ozônio.

Publicado em 1974, o estudo teve enorme repercussão, pois os CFC eram – e alguns ainda são – usados largamente em aerossóis, aparelhos de ar condicionado e geladeiras. O estudo mobilizou os grupos de defesa do meio ambiente e forçou a indústria a limitar o uso dos CFC no mundo todo. Crutzen destacou-se no cenário científico ao analisar a conformação da camada de ozônio.

Rowland foi um dos três cientistas que dividiram o Nobel de Química em 1995, por explicarem como a camada de ozônio é formada e decomposta por processos químicos na atmosfera.

O prêmio foi conferido a Rowland e seus colegas – o então pós-doutorando Mario Molina e o especialista em atmosfera Paul Crutzen – mais de 20 anos depois de eles calcularem que a camada de ozônio seria destruída em questão de décadas se a humanidade seguisse utilizando os clorofluorcarbonos (CFCs), um subproduto dos aerossóis.

A previsão dos pesquisadores foi bastante combatida, porque até então os CFCs eram considerados ambientalmente seguros. A hipótese ganhou reconhecimento após a descoberta de um buraco na camada de ozônio sobre as regiões polares, em meados dos anos 1980.
Frank Sherwood Rowland morreu dia 10 de março de 2012, nos Estados Unidos, aos 84 anos, por complicações da doença de Parkinson.
(Fonte: www.programapaideia.wordpress.com – 2012/03/13)
(Fonte: Veja, 11 de outubro de 1995 – ANO 28 – N° 41 – Edição n° 1 413 – NOBEL – Pág; 114)

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