Franklin de Oliveira (São Luís, 12 de março de 1916 – Rio de Janeiro, 6 de junho de 2000), jornalista e escritor maranhense. Radicado no Rio de Janeiro, trabalhou em revistas e jornais como O Cruzeiro e O Globo.
Publicou diversos livros, entre eles A Tragédia da Renovação Brasileira. Franklin de Oliveira morreu no dia 6 de junho de 2000, de falência múltipla dos órgãos, aos 84 anos, no Rio de Janeiro.
(Fonte: Veja, 19 de maio, 2000 ANO 33 N° 24 – Edição n° 1653 DATAS – Pág; 133)
Franklin de Oliveira (José Ribamar Franklin de Oliveira), jornalista e crítico literário de renome, nasceu em São Luís (MA) no dia 12 de março de 1916 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 6 de junho de 2000.
Em 1932, aos 16 anos, teve sua primeira experiência como jornalista, no Diário da Tarde, de sua cidade natal. Em 1938, viajou para o Rio de Janeiro dando continuidade à carreira de jornalista, trabalhando no jornal carioca A Notícia. Trabalhou, também, no final dos anos 30, na revista Pif-Paf e em 1944 transferiu-se para a redação do O Cruzeiro, onde por 12 anos escreveu a coluna de abertura da revista intitulada Sete dias.
Franklin de Oliveira tornou-se editorialista e crítico literário do jornal Correio da Manhã em 1956. Em 1960 transferiu-se para Porto Alegre, onde foi secretário-geral do Conselho de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul, no governo Leonel Brizola (1958-1961).
Posteriormente atuou como delegado desse estado junto ao Banco de Desenvolvimento Regional do Extremo Sul. Exerceu importantes funções administrativas na Petrobrás quando, após o movimento político-militar de março de 1964, teve seus direitos políticos suspensos pelo Ato Institucional nº 1. Retornou então ao jornalismo.
Foi redator do jornal O Globo, quando em fins dos anos 1970 passou a trabalhar no departamento de pesquisa do jornal. Nessa mesma época, colaborava para a Folha de S.Paulo, assinando artigos políticos.
Publicou: Ad. Imortalitatem (1935), Sete dias (1948), A fantasia exata (1959), Rio Grande do Sul, um novo Nordeste (1962), Revolução e contra-revolução no Brasil (1963), Violaamore (1965), Morte da memória nacional (1967 e reeditada em 1993), A tragédia da
renovação brasileira (1971), Literatura e civilização (1978), Euclides: a espada e a letra (1983), A dança das letras (antologia crítica, 1991) e A Semana da Arte Moderna na contramão da história e outros ensaios (1993).
Membro da Academia Maranhense de Letras, recebeu os prêmios Golfinho de Ouro de Literatura, em 1978, atribuído pelo Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, e Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, em 1982, pelo conjunto da obra.
(Fonte: www.academia.org.br)