Álvaro Moreyra (Porto Alegre, 23 de novembro de 1888 – Rio de Janeiro, 12 de setembro de 1964), poeta, cronista e jornalista brasileiro.
Modificou voluntariamente o longo nome de família para Álvaro Moreyra, com y, para que esta letra “representasse as supressões” destes nomes.
Admirador das artes cênicas, fundou no Rio de Janeiro, em 1927, o “Teatro de Brinquedo”, junto com sua esposa, o primeiro movimento racionalmente estruturado no país para a renovação do teatro. Em 1937, apresentou à Comissão de Teatro do Ministério da Educação e Cultura, um plano de organização de uma “Companhia Dramática Brasileira”, que foi aceito. Com ela, Álvaro Moreira excursionou aos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, e fez temporada de três meses no Teatro Regina, do Rio de Janeiro.
A partir de 1942, teve destacada atuação no rádio brasileiro, onde além de escrever crônicas, também as interpretava. Participou do programa “Conversa em Família” e apresentava uma crônica diária de cinco minutos no programa “Bom-dia Amigos”.
Em 1958, recebeu o prêmio do melhor disco de poesia com os Pregões do Rio de Janeiro. Era membro da Fundação Graça Aranha, da Sociedade Felipe d Oliveira, da Academia Carioca de Letras e do Pen Clube do Brasil.
Era casado com Eugênia Álvaro Moreyra, sua companheira de teatro e jornalismo, uma líder feminista, e sua residência em Copacabana era ponto de encontro de escritores e intelectuais. Enviuvando, casou com Cyla Rosenberg.
(Fonte: Veja, 5 de maio de 1971 Edição 139 DATAS – Pág; 64)
(Fonte: Correio do Povo – ANO 119 – N° 209 – CRONOLOGIA/ Por Dirceu Chirivino – 27 de abril de 2014 – Pág: 15)