Gabriel Diniz: ‘Jenifer’ e outras 7 músicas para entender o sucesso do cantor
Antes de lançar hit do verão de 2019, cantor liderou grupos de forró eletrônico e fez parcerias com Safadão e Cristiano Araújo.
Gabriel Diniz (Mato Grosso do Sul (MS), em 18 de outubro de 1990 – Porto do Mato, entre a Praia do Saco, em Estância, litoral sul de Sergipe, 27 de maio de 2019), cantor que emplacou o hit de sucesso “Jenifer” musa do verão brasileiro em 2019, foi o ponto mais alto de uma carreira que só prosperou.
Aos 28 anos, o cantor ganhou projeção nacional com o hit Jenifer, que rapidamente se tornou a música mais tocada no Brasil. Gabriel Diniz nasceu em Mato Grosso do Sul (MS), em 18 de outubro de 1990, o jovem se tornou uma das grandes promessas da música.
Gabriel Diniz virou uma das sensações da música brasileira com a música Jenifer, que conta com 231,9 milhões de visualizações do YouTube. Ele se destacou pela mistura do sertanejo com o forró.
Jennifer, música que o alçou ao estrelato, foi composta em Goiânia, por Allef Rodrigues, Fred Wilian, João Palá, Junior Avelar, Junior Bolo, Leo Sousa, Thales Gui e Thawan Alves. A faixa chegou a ser desprezada pelo sertanejo Gusttavo Lima.
O sertanejo já gravou parcerias com nomes como Simone & Simaria e Israel Novaes.
Mas, antes do auge, GD, como era chamado pelos fãs, já fazia sucesso à frente de grupos de forró eletrônico e embalando com seu forrónejo bem-humorado os paredões – festas de rua com equipamentos potentes de som – do Nordeste. Parceiros como Wesley Safadão e Cristiano Araújo ajudaram na trajetória até o reconhecimento nacional.
Fenômeno nacional, a tal garota do Tinder que “faz umas paradas”colocou Gabriel no topo da lista de músicas mais ouvidas do Spotify no Brasil, em janeiro, pela primeira vez. A consagração veio no carnaval: “Jenifer” foi hit absoluto nas caixas de som e nas fantasias.
Criação de oito compositores, a música caiu primeiro nas mãos de Gusttavo Lima, que desistiu de gravar. Gabriel Diniz assumiu a tarefa mesmo com a desconfiança da própria equipe.
“Ninguém achou que ia ser esse sucesso. Nem o pessoal do meu escritório, nem meu empresário. O Wesley [Safadão, um dos sócios do escritório do cantor] não acreditou, ninguém acreditou. Foi uma aposta minha, sozinho mesmo”, contou, em entrevista ao G1.
Essa veio logo depois de “Jenifer”. Na tentativa de igualar o sucesso, Gabriel repetiu algumas cartadas: a levada de forronejo, referências de brega, bateria eletrônica e vocal bem-humorado.
Antes do sucesso solo, Gabriel foi vocalista da banda Cavaleiros do Forró, uma das mais conhecidas do forró eletrônico, entre 2010 e 2011. Uma das músicas que ficaram conhecidas em sua voz foi “Só quem amou”.
Gabriel também esteve à frente da banda Forró na Farra. Nesse forró dançante, o cantor mostra a vocação para embalar os chamados paredões – festas de rua com equipamento potente de som, comuns no Nordeste.
Gabriel lançou em janeiro 2015 o dueto bem-humorado com Cristiano Araújo, que morreu em junho do mesmo ano, após um acidente de carro em Goiás.
Gabriel e Wesley Safadão eram amigos e parceiros de escritório. Os dois também já se uniram várias vezes na música. Uma das parcerias mais conhecidas é “Quem chorava hoje ri”, lançada por Safadão em 2017 no DVD “WS em casa”.
Mais uma parceria com Safadão, dessa vez lançada por Gabriel – seu primeiro sucesso a tomar proporções nacionais. No YouTube, o clipe tem mais de 66 milhões de visualizações.
Outra parceria bem-sucedida. A versão mais conhecida da música, lançada em 2017, tem participação de Jorge e Mateus.
Ele e mais três tripulantes não resistiram após um acidente aconteceu em Porto do Mato, entre a Praia do Saco, em Estância, litoral sul de Sergipe.
Logo após a queda, documentos encontrados por moradores locais já mostravam que era a aeronave do cantor.
O voo seguia para Maceió, cidade em que Diniz encontraria a namorada, Karoline Calheiros, para comemorar o aniversário da jovem.
O avião bimotor que transportava o cantor sertanejo Gabriel Diniz não tinha autorização para realizar voos comerciais, de acordo uma pesquisa no site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A aeronave pertence ao Aeroclube de Alagoas, cujo dono é Denisson Eduardo De Mello Flores, e tinha autorização apenas para voos de instrução.