Georges Perec, foi um dos grandes inovadores da literatura no século XX

 

 

Georges Perec (7 de março de 1936 – Ivry-sur-Seine, França, 3 de março de 1982), foi um dos grandes inovadores da literatura no século XX. O francês Georges Perec foi um expoente da literatura experimental, mestre em criar narrativas intricadas, marcadas pelos jogos de palavras.

 

O estranho mote da novela A Coleção Particular, mostra como funcionava sua imaginação: A Coleção Particular fala de um colecionador que possui uma pintura que retrata a si mesmo admirando sua coleção de quadros – e essa é composta de obras que retratam outros quadros. 

 

A edição se completa com o breve conto A Viagem de Inverno, sobre um literato que se julga diante de uma descoberta que pode mudar a história das letras francesas.

 

Nasceu em março de 1936. Filho de judeus poloneses que imigraram para a França, perdeu o pai na frente de batalha, durante a Segunda Guerra Mundial, e a mãe num campo de concentração.

 

Em 1965, recebeu o prestigioso prêmio Renaudot por As coisas, seu primeiro romance, e, em 1967, passou a integrar o centro de literatura experimental OuLiPo (Ouvroir de Littérature Potencielle), fundado por Raymond Queneau (1903-1976).

Sua prosa extremamente lúdica recorre à lógica e à matemática para lançar uma luz surpreendente sobre os detalhes mais repetitivos das sociedades de consumo. 

Georges Perec morreu em março de 1982.

(Fonte: http://www.companhiadasletras.com.br – AUTOR – GEORGES PEREC)

(Fonte: Veja, 2 de fevereiro de 2005 – ANO 38 – Nº4 – Edição 1890 – Veja Recomenda – Pág: 113)