Geraldo Jordão Pereira (Rio de Janeiro em 1938 – Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2005), editor, filho de José Olympio, um dos mais importantes editores brasileiros do século XX, iniciou a carreira ao lado do pai. Intelectual que acabou fazendo fortuna com uma editora de auto-ajuda, e usou boa parte do dinheiro em obras sociais. Nos anos 70, a empresa da família naufragou em dívidas e foi encampada pelo BNDES.
Em 1998, Pereira deu a volta por cima: fundou a editora Sextante, que se tornaria uma potência no mercado de auto-ajuda. Sua melhor tacada foi comprar por 12 000 dólares os direitos de publicação de O Código Da Vinci, de Dan Brown, que vendeu milhares de exemplares no país. Jordão Pereira morreu no dia 12 de fevereiro de 2005, aos 69 anos, de derrame, no Rio de Janeiro.
(Fonte: Veja, 20 de fevereiro, 2008 Edição 2048 ANO 41 N.º 7 – DATAS – Pág; 114)
Geraldo Jordão Pereira, nasceu no Estado do Rio de Janeiro em 1938, filho de José Olympio Pereira Filho e Vera Pacheco Jordão.
Formou-se em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, cursando, ainda, administração no Pratt Institute de Nova Iorque.
Dedicou-se desde sua formação às letras e a educação, dirigindo por 20 anos a Editora José Olympio.
Sempre atento e preocupado com o acesso à educação, chefiou o grupo que criou a campanha de mobilização pública para o MOBRAL (1969/1970).
Foi assessor de marketing da FUNTEVE, tendo criado o projeto de comercialização do acervo de programas da TVE e da Rádio MEC.
Popularizou a cultura, dirigindo a criação e produção de projetos culturais, tais como: Museu de Arte Ditacta 1972 e coleção Iniciação à Cultura Brasileira.
Foi membro do grupo de trabalho criado pelo Ministério da Educação e Cultura sobre literatura infantil.
Preparou os estudos para a implantação da estrutura de indicadores sociais para o Estado do Rio de Janeiro na FIDERJ-SECPLAN.
Foi membro do Grupo de Trabalho para a criação da Fundação Parque do Flamengo.
Consciente de que a literatura deve crescer com a criança, criou, em 1976, a Editora Salamandra, que a partir de 1978 voltou-se totalmente para o segmento infanto-juvenil e livros de arte.
Cidadão sempre atento às necessidades de seu Estado, Geraldo Jordão assumiu a direção do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no triênio 1985/1987, vindo a criar a Sociedade de Amigos do Jardim Botânico, da qual foi presidente, permanecendo até hoje ao Conselho Administrativo.
Ainda na área da popularização da artes, trouxe ao Brasil e exerceu a curadoria da exposição Antigüidades de Freud, pertencentes ao Freud Museum de Londres, expostas no Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro.
Criou e dirige o Centro de Integração Social Através do Trabalho – CISAT, organização voltada para um trabalho com criança e adolescentes carentes e pessoas portadoras de deficiência, implantando projetos de iniciação profissional.
Por todos esses feitos em benefício do Estado do Rio de Janeiro e de sua população, principalmente as menos favorecidas, o Sr. Geraldo Jordão faz jus a honraria ora proposta.
(Fonte: www.alerjln1.alerj.rj.gov.br – Deputado DR. LAURO MONTEIRO)
Morre o editor Geraldo Jordão Pereira
Intelectual que acabou fazendo fortuna com uma editora de auto-ajuda, e usou boa parte do dinheiro em obras sociais, o editor Geraldo Jordão Pereira morreu na manhã desta terça-feira (12/02) num hospital do Rio de Janeiro. Filho de José Olympio Pereira Filho, ele tinha 69 anos. A causa foi um acidente vascular cerebral, informou a família. Em 1976 Geraldo fundou a editora Salamandra, de livros de arte e infantis. A editora foi pioneira em suas cuidadosas edições para crianças. Em 1998, criou a Sextante, dirigida em parceria com os filhos Marcos e Tomás. Até hoje, o maior fenômeno da editora é um livro de ficção, cujos direitos Geraldo Pereira adquiriu por apenas US$ 12 mil após ler uma pequena nota numa revista especializada: O código Da Vinci, de Dan Brown, que já vendeu mais 1,5 milhão de exemplares no Brasil.
(Fonte: www. Nosrevista.com.br – Globo Online – 14 de fevereiro, 2008)