Giacomo Leopardi (Recanati, 29 de junho de 1798 – Nápoles, 14 de junho de 1837), poeta e filósofo italiano.
Poeta italiano, filho do Conde Monaldo, teve educação esmerada pelos jesuítas, revelando-se menino prodígio, com o domínio rápido do grego e do latim.
Passava dias inteiros na biblioteca paterna. Começou então a compor a sua própria poesia: Primo Amore (1817), L’infinito, Alla Luna, Il Passero Solitario, estes de 1819. A evolução intelectual de Leopardi se divide em quatro períodos:
1809-18 De estudos filológicos.
1818-24 Primeiro tempo poético.
1824-28 De meditações filosóficas e estudos filológicos.
1828-37 Segundo tempo poético.
Em verdade, ele é sobretudo poeta lírico e sua fama perene liga-se aos Canti. Em número de 41, compreendendo canções, poemas cívico-heróicos, idílico-paisagísticos, eróticos e amorosos.
O poeta amoroso exprimiu-se no Alla sua Dona (1823) e Pensiero Dominante (1831), nos quais sente todo o poder de beleza da mulher.
Sua obra é um dilema entre a poesia e a dor, a grandeza e a infelicidade, o gênio e a brutalidade física, entre o homem e a natureza. Contemplar, sonhar, amar, cantar, combater, eis a mensagem que traduz, sob a maior excelência formal, com extraordinária linguagem, ritmo e riqueza de imagens.
Leopardi cantou o destino humano, dentro de uma trágica alternativa de sonho e razão. Escreveu ainda obras morais, pensamentos, diário. Sua influência foi grande na poesia romântica, especialmente dos países latinos, inclusive brasileira.
(Fonte: http://www.caras.uol.com.br – 25 de fevereiro de 2010 – EDIÇÃO 851 – Citações)
(Fonte: http://www.calendario.cnt.br/LEOPARDI)