Gilbert Taylor (Hertfordshire, Londres, 12 de abril de 1914 – Wight, 23 de agosto de 2013), diretor de fotografia britânico que fez filmes históricos como o primeiro “Star Wars” (1977), “Dr. Fantástico” (1964), “A Profecia” (1976) e “Os Reis do Ié-Ié-Ié” (1964).
Nascido numa pequena cidade no condado de Hertfordshire, próxima a Londres, em 1918, ele começou como assistente de câmera no estúdio Gainsborough, na capital britânica.
Taylor entrou no mercado cinematográfico em 1929, como assistente de câmera em um estúdio londrino. Além de outros filmes renomados, ele também trabalhou em A Hard Days Night, dos Beatles, Frenesi, de Alfred Hitchcock, e em dois longas de Roman Polanski, “Repulsa ao Sexo”e “Armadilha do Destino”.
Mas, para muitos, o trabalho mais marcante da carreira do diretor de fotografia foi o primeiro filme da série Star Wars, de 1977, ao lado do diretor George Lucas.
Sua trajetória não se resumiu somente ao cinema, ele também fez trabalhos para a televisão, em episódios das séries Os Vingadores e The Baron. E ainda passou seis anos na Royal Air Force (Força Aérea Britânica), para filmar ataques noturnos à Alemanha, sob o comando de Winston Churchill.
Taylor foi um dos fundadores da Sociedade Britânica de Diretores de Fotografia, que deu a ele um prêmio por sua obra em 2001.
O último filme de sua carreira foi Dont Get Me Started / Psychotherapy, de 1994. Depois disso, o fotógrafo trabalhou em alguns comerciais e passou a dedicar seu tempo a uma nova atividade: a pintura.
Entre outros trabalhos renomados, ele foi o diretor de fotografia de “Frenesi”, filme de Alfred Hitchcock de 1972, e de dois longas de Roman Polanski, “Repulsa ao Sexo” (1965) e “Armadilha do Destino” (1966).
Na TV, trabalhou em séries como “Os Vingadores”, sucesso na década de 1960.
Seu último trabalho foi em 1994, na comédia britânica “Don”t Get Me Started”.
Em entrevista à revista “American Cinematographer”, ele revelou que George Lucas o evitou no set de “Star Wars” “desde o primeiro dia”.
“Então eu li diversas vezes o roteiro, que era longo demais, e tomei minhas próprias decisões sobre como filmaria.”
Sobre “Dr. Fantástico”, um dos maiores clássicos do diretor Stanley Kubrick, ele afirmou que iluminar a sala de guerra do filme foi “pura magia”.
“Ainda não sei como consegui fazer aquilo”, confessou em entrevista.
Taylor serviu a Royal Air Force (Força Aérea Britânica) na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e, sob ordens de Winston Churchill, ajudou a bombardear cidades alemãs.
Ele foi um dos fundadores da Sociedade Britânica de Diretores de Fotografia, que deu a ele um prêmio por sua obra em 2001.
Gilbert Taylor morreu em 23 de agosto de 2013, aos 99 anos, na ilha inglesa de Wight.
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/08/1331032- ILUSTRADA – DE SÃO PAULO – 23 de agosto de 2013)
(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura – CULTURA – 23/08/13)