Giorgio Amendola (1907-1980), um dos líderes do Partido Comunista Italiano, de vida marcada por lances dramáticos. Nasceu no dia 21 de novembro de 1907. Deportado pelos fascistas que mataram seu pai a pauladas, voltou à Itália a fim de participar das guerrilhas e foi organizador do atentado que matou 33 soldados alemães numa rua de Roma e levou os nazistas a matar 333 italianos, aleatoriamente, como represália.
Deputado pelo PCI desde 1948, era tido como moderado, defendendo a participação dos comunistas no governo social-democrata. Amendola, que escreveu doze livros, deixando incompleta uma História do PCI, não morreu só. Seu falecimento aos 73 anos, de edema pulmonar no dia 5 de junho de 1980, foi seguido pelo de sua esposa, Germaine Amendola, 70 anos, que morreu diante do cadáver do marido, de crise cardíaca, dia 6, ambos em Roma.
(Fonte: Veja, 11 de junho, 1980 – Edição n.º 614 – Datas – Pág; 86)