Giorgio Balani, pintor abstrato em busca da metafísica, autodidata começou a pintar profissionalmente em 1963, e expôs pela primeira vez em Verona, em 1971.
Sua pintura é de um lirismo abstrato, principalmente pelas cores e pela limpeza. Balani é natural de Verona, sobrinho de um escultor, e instila em sua arte uma dose elevada de interesse metafísico.
Sua geometria tipo “optical arte” é definida por ele próprio como “a expressão do pensamento puro”.
Fundamentalmente, parece considerar a pintura como uma forma de pesquisa filosófica. Discorre longamente sobre problemas variados: “O homem se deixou vencer pelo egoísmo, com o uso indiscriminado do poder que lhe foi conferido por uma fria tecnologia sem amor. Não será possível reaver as condições de perpetuar a nossa espécie se antes não modificarmos seu egocentrismo e sua miséria interior e exterior.”
(Fonte: Veja, 11 de outubro de 1978 – Edição 527 – ARTE/ Por Carmem Magno – Pág: 152/155)