Glaucio Pinto de Moraes, artista plástico que elegeu a locomotiva como tema para sua pintura e, em apenas quinze anos de carreira, criou uma obra que se impôs no primeiro plano da arte brasileira. Suas telas, baseadas no fotorrealismo e no uso seguro das cores fortes, articulam-se em composições de engrenagens e engates, em detalhes agigantados. Participou de duas bienais internacionais de São Paulo, em 1975 e em 1979, e ganhou o prêmio Viagem ao Exterior do Salão Nacional Funarte, em 1978. Era assessor de artes da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e membro do conselho administrativo da Fundação Bienal. O artista morreu dia 4 de maio de 1990, aos 62 anos, de insuficiência respiratória, em São Paulo.
(Fonte: Veja, 16 de maio, 1990 Edição 1130 Datas Pág; 69)