Glauco Rodrigues (Bagé (RS), 5 de março de 1929 – Botafogo, Rio de Janeiro, 19 de março de 2004), artista plástico gaúcho.
Nascido em Bagé (RS), Rodrigues, ingressou na Escola de Belas de Porto Alegre em 1947. Dois anos depois, transferiu-se para a Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Em 1949, ele participou pela primeira vez do Salão Nacional.
De volta a Porto Alegre em 1950, participou da fundação do Clube da Gravura, ao lado de artistas como Carlos Scliar, Danúbio Gonçalves, Glênio Bianchetti e Vasco Prado. Em 1959, retorna ao Rio e começa a trabalhar como ilustrador, participando da criação da revista Senhor.
Entre 1962 e 1965, viveu em Roma. Participou da Bienal de Veneza e de diversas edições da Bienal de São Paulo. Em 1966, integrou a exposição Opinião 66, no Museu de Arte Moderna, marco da Nova Figuração.
O crítico Frederico Morais afirmou que na obra de Rodrigues “desfilam temas e mitos da vida brasileira: carnaval, futebol, índio, negro, religião, política, lendas, praia, sol, a flora e a fauna, o regional e o nacional, o passado e o presente, a própria arte, a de Glauco inclusive”. Em 1989, a editora Salamandra lançou o livro Glauco Rodrigues, com textos de Luis Fernando Veríssimo.
Suas pinturas, desenhos e aquarelas conquistaram admiradores também no exterior. Nos últimos anos, Glauco Rodrigues criou painéis em mosaico para a fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, e para o novo aeroporto de Salvador.
Glauco Rodrigues faleceu em 19 de março de 2004, no Hospital Samaritano, em Botafogo (zona sul). Ele tinha câncer e a causa da morte, foi insuficiência respiratória. Tinha 75 anos.
(Fonte: http://www.estadao.com.br/arquivo/arteelazer/2004/not20040320p7183 – CADERNO 2 – VARIEDADES – 20 de Março de 2004)
(Fonte: Zero Hora – ANO 50 – N° 17.631 – GRAVADO NA HISTÓRIA/ CULTURA Por Francisco Dalcol – 18 de janeiro de 2014 – Pág: 4/5)
(Fonte: http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL553792-10406,00- edição do dia 19/03/2004)