Glicínia Quartin (Lisboa em 19 de dezembro de 1924 – Lisboa, 27 de abril de 2006), atriz que deixou um legado de mais de 50 anos em teatro, cinema e televisão e uma carreira premiada e condecorada pela Presidência da República.
Nascida em Lisboa em dezembro de 1924, filha de um jornalista e de uma professora primária, Glicínia Quartin licenciou-se em Ciência Biológicas na Faculdade de Ciências de Lisboa em 1954, trabalhando sete anos nessa área, período durante o qual foi fazendo teatro. Após a estreia cinematográfica em 1962, com ‘D. Roberto’, decidiu dedicar-se às artes de palco e frequentou um curso de teatro.
A carreira profissional iniciou-se três anos mais tarde, no Teatro Experimental do Porto, tendo passado por várias companhias de Lisboa, como a Casa da Comédia, Teatro da Trindade, Teatro Nacional D. Maria II, Grupo de Acção Teatral, Cornucópia ou Teatro Experimental de Cascais.
No cinema trabalhou com diretores como Manoel de Oliveira, João Botelho, João César Monteiro, Jorge de Sena e Jorge Silva Melo e no teatro começou como profissional em 1965 no Teatro Experimental do Porto. Passou por companhias como a Casa da Comédia, Teatro da Trindade, Teatro Nacional D. Maria II, Grupo de Acção Teatral, Cornucópia, Teatro Experimental de Cascais e Artistas Unidos.
A atriz recebeu vários prémios, entre os quais o Prêmio Revelação da Casa da Imprensa de 1966 e o prêmio da Crítica ex- aequo com Eunice Muñoz e Lurdes Norberto por “As Criadas”, de Jean Genet, em 1972 APN.
Glicínia Quartin morreu em Lisboa aos 81 anos, em 27 de abril de 2006.
(Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/cultura – CULTURA – 29.04.2006)