Gnassingbé Eyadema (26 de dezembro de 1937 – 5 de fevereiro de 2005), presidente do Togo e o mais antigo ditador da África. Eyadema tomou o poder em 1967. Seu filho Faure assumiu o poder. Eyadema faleceu no dia 5 de fevereiro de 2005, aos 69 anos, de infarto.
(Fonte: Veja, 16 de fevereiro, 2005 ANO 38 N° 7 – Edição n° 1892 DATAS – Pág; 76)
O General Gnassingbé Eyadéma (26 de dezembro 1937 – 5 de fevereiro 2005), nascido Etienne Eyadéma, foi Presidente do Togo de 1967 até à sua morte. Eyadéma chegou ao poder após um golpe militar de sucesso e conseguiu manter-se à frente do país, mesmo depois da instabilidade política dos anos 90.
Foi o vencedor absoluto de três eleições, alegadamente livres mas muito criticadas pela comunidade internacional.
Eyadéma nasceu na região de Pya e serviu no exército francês nas guerras da Indochina e Argélia. Quando o Togo se torna independente em 1960, regressa ao seu país mas vê, com outros veteranos de guerra, recusada a sua intenção de integrar o exército criado pelo primeiro presidente Sylvanus Olympio.
Em consequência os militares renegados levaram a cabo um golpe militar em 1963 e Eyadéma vangloriou-se de ter sido ele próprio a matar Olympio. Quatro anos depois, a 13 de Janeiro de 1967, aniversário do primeiro golpe, Eyadéma e os seus apoiantes realizam outro golpe de estado.
Desde então, Eyadéma foi o líder incontestado do país. Entre 2000 e 2001 foi o presidente da Organização de Unidade Africana e em 2002 serviu de mediador nos conflitos da Costa do Marfim.
Em Fevereiro de 2005 morreu de ataque cardíaco e foi sucedido pelo filho Faure Eyadéma.
(Fonte: www.tiosam.org)