Parceiro de Clint Eastwood nas telonas, americano também atuou em séries como “Bonanza”, “Maverick” e “Dallas”
Gregory Walcott, ator de ‘Plano 9 do espaço sideral’
Gregory Walcott (Wendell, Carolina do Norte, 13 de janeiro de 1928 – Los Angeles, Califórnia, 20 de março de 2015), ator conhecido por ter trabalhado no filme “Plano 9 do Espaço Sideral”, do diretor Ed Wood (1924-1978).
Nascido Bernard Mattox, em Wendell, Carolina do Norte, ele começou a carreira artística nos anos 1950. Após servir o exército durante a Segunda Guerra Mundial, peregrinou pelos EUA por alguns anos até parar na Califórnia, onde foi atrás do sonho de se tornar ator. Foi então que adotou o nome Gregory Walcott.
Gregory iniciou sua carreira na década de 1950. Trabalhou com atores como Henry Fonda, Charlton Heston e Goldie Hawn. Foi um grande parceiro de Clint Eastwood em cena, tendo trabalhado com ele em “Joe Kidd”, “O Último Golpe” e “Escalado Para Morrer”.
Mesmo tendo trabalhado com Steven Spielberg (em “Louca escapada”) e co-estrelado vários filmes com Clint Eastwood, Walcott sempre foi lembrado pela participação em “Plano 9 do espaço sideral”, pelo papel do piloto Jeff Trent no filme de Ed Wood, considerado o “pior de todos os tempos”.
Foi seu papel em “Plano 9 do Espaço Sideral”, no entanto, que mais marcou e de forma negativa. Considerado um dos piores filmes de todos os tempos, apesar da fama cult, a produção de 1959 assombrou o ator por toda sua carreira.
Apesar de ter sido detonado pelos críticos — ou talvez exatamente por isso — “Plano 9” acabou ganhando um status cult e grande número de fãs, especialmente depois de Tim Burton contar a história de seu diretor em “Ed Wood”, em 1994.
Além disso, era figura recorrente em séries de TV da década de 1970 como “Bonanza”, “Maverick”, “Dallas” e “O Homem de Seis Milhões de Dólares”.
Gregory Walcott morreu em Los Angeles, Califórnia, 20 de março de 2015, aos 87 anos.
“Fiz tanto grandes filmes e trabalhei com tantos grandes diretores e não queria se identificado com esse lixo”, disse numa entrevista à revista Filmax. Em “Ed Wood” ele faz uma participação especial como um potencial financiador do filme.
Alguns anos depois ele passaria a dar declarações menos negativas em relação a seu trabalho mais conhecido: “É melhor ser conhecido por alguma coisa do que por nada, não é mesmo?”, disse numa entrevista ao LA Times, em 2002. “Então acho que devo desculpas a Ed Wood depois de todos esses anos. Obrigado, Ed.”
(Fonte: http://on.ig.com.br/imagem/2015-03-23 – IMAGEM – Por iG São Paulo | 23/03/2015)
(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/filmes -15672941#ixzz3nszV3ZCf – CULTURA – FILMES – POR O GLOBO – 23/03/2015)
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