A atuação de Guará Rodrigues foi em cinema, onde foi ator, diretor, ajudante de direção
Guará Rodrigues (Belo Horizonte, 1943 – Rio de Janeiro, em 21 de fevereiro de 2006), foi um coadjuvante de talento
Guará não se notabilizou por papéis de protagonista nos inúmeros filmes de que participou. Como seu amigo Wilson Grey, Guará foi um coadjuvante de talento. E, nessa condição, marcou época no cinema brasileiro, em especial na faceta desse cinema que, meio impropriamente, chamamos de “marginal”.
De fato, se formos olhar a filmografia de Guaracy Rodrigues, nascido em Belo Horizonte, encontraremos obra como, Signo do Caos, de Rogério Sganzerla, Louco por Cinema, de André Luiz Oliveira, e uma série de trabalhos feitos com o cineasta Julio Bressane: Matou a Família e Foi ao Cinema, O Mandarím, Brás Cubas, O Rei do Baralho, Barão Olavo, o Terrível.
Nome frequente na obra do cineasta Julio Bressane (Matou a Família e Foi ao Cinema, Tabu) e na de Rogério Sganzerla (Copacabana Mon Amour, O Signo do Caos), Guará tornou-se um dos símbolos do cinema underground à brasileira, o “udigrudi”.
Trabalhou também em vários filmes de Neville d’Almeida, como Os Sete Gatinhos, Jardins de Guerra, Rio Babilônia.
Guará fez parte do elenco de O Circo das Qualidades Humanas, do diretor Geraldo Veloso.
Irreverente, Guará atuava quase sempre sendo ele mesmo, e não um personagem fictício. O último longa do qual participou é o inédito O Lobisomem da Amazônia, de Ivan Cardoso.
Guará Rodrigues faleceu no Rio de Janeiro, em 21 de fevereiro de 2006, aos 63 anos. Ele foi encontrado morto, diante de uma TV ligada, na casa de uma amiga em que estava hospedado.
(Fonte: https://www.cineclick.com.br/noticias – NOTÍCIAS – FILMES – 22/02/2006)
(Fonte: https://cultura.estadao.com.br/noticias/cinema – NOTÍCIAS / CINEMA / CULTURA / Por Agencia Estado – 22 de fev de 2006)