Gustav Husak (10 de janeiro de 1913 Bratislava, Eslováquia, 18 de novembro de 1991), último presidente comunista da Checoslováquia. Membro e secretário geral do Partido Comunista desde os 20 anos, sentiu, na vitória e na derrota, todas as suas reviravoltas até a destruição final. Ficou conhecido como o vira-casaca que foi expurgado do PC na década de 50, apoiou a Primavera de Praga e em seguida curvou-se à invasão soviética que acabou com a experiência. A partir daí, como secretário-geral, impôs um período linha-dura, exigido por Moscou, chamado de normalização, quando milhares de pessoas foram presas e expulsas do partido.
Foi varrido do mapa em 1989 pela Revolução de Veludo, que levou o escritor Vaclav Havel à Presidência. Foi eleito no dia 29 de maio de 1975, em Praga, para a presidência da Checoslováquia, aos 62 anos, pela unanimidade dos 343 membros da Assembleia Federal, em substituição a Ludvik Svoboda, que, aos 79 anos, se encontrava enfermo. Gustav Husak faleceu dia 18 de novembro de 1991, de insuficiência cardíaca, aos 78 anos, em Bratislava, na Eslováquia.
(Fonte: Veja, 27 de novembro de 1991 Edição n° 1210 ANO 24 N.° 48 – DATAS Pág; 109)
(Fonte: Veja, 4 de junho de 1975 Edição n° 352 DATAS Pág; 32)