Gustavo Capanema (Pitangui, 10 de agosto de 1900 – Rio de Janeiro, 10 de março de 1985), ministro da Educação de 1937 a 1945, de Getúlio Vargas que, aos setenta anos, recebeu o mandato de senador em nome da renovação dos quadros.
Gustavo Capanema ocupou a cadeira no Senado de Benedito Valadares (1892-1973).
Capanema foi responsável por uma série de projetos importantes de reorganização do ensino no país, assim como pela organização do Ministério da Educação em moldes semelhantes ao que ainda é hoje. O apoio dado por Capanema a grupos intelectuais e, mais especialmente, a arquitetos e artistas plásticos de orientação moderna, contribuiu para cercar sua gestão de uma imagem de modernização na esfera educacional que ainda não havia sido examinada em mais detalhe.
Sua característica principal de sua gestão, na área educacional, foi sua vinculação com os setores mais conservadores da Igreja Católica no Brasil. Em conseqüência desta vinculação a Igreja cessou, durante o Estado Novo, seu ataque tradicional à interferência do Estado nas atividades educacionais, e o Estado, por sua vez, tratou de adotar os preceitos doutrinários e educacionais da Igreja no ensino publico que ora se implantava.
(Fonte: Veja, 7 de março de 1973 Edição nº 235 MEMÓRIA MINAS GERAIS – Pág; 19)
(Fonte: Veja, 20 de março de 1985 – Edição nº 863 – DATAS – Pág; 131)
(Fonte: http://www.schwartzman.org.br/simon/capanema – Publicado na Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 66 (153), 165-72, maio/ago 1985)
Gustavo Capanema e a educação brasileira: uma interpretação