Gyula Horn, contribuiu para que os regimes comunistas do Leste Europeu desmoronassem.

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Gyula Horn, o homem que rasgou a Cortina de Ferro

Gyula Horn (Budapeste, Hungria, 5 de julho de 1932 – 19 de junho de 2013), que na qualidade de último chanceler da Hungria comunista abriu um rasgo na Cortina de Ferro, em 1989.

Gyula Horn, o último chanceler da Hungria comunista. Ele contribuiu para que os regimes comunistas do Leste Europeu desmoronassem.

Em 1989, abriu em rasgo na Cortina de Ferro, desencadeando os tumultuados meses em que o Muro de Berlim foi derrubado e que os soviéticos deixaram países ocupados por quase 50 anos. Em 1956, porém, Horn participou da repressão soviética a um levante pró-democracia.

Decisões tomadas por ele contribuíram para desencadear os tumultuados meses em que os regimes comunistas do Leste Europeu desmoronaram como dominós, em que o Muro de Berlim foi derrubado e em que tanques soviéticos se prepararam para deixar países que haviam passado quase meio século sob ocupação.

Para Horn, foi um ano agitado em uma carreira marcada por paradoxos.

O homem que ajudou a desmantelar o bloco comunista nunca foi perdoado por alguns compatriotas pelo papel que ele desempenhou bem antes, ao contribuir para a repressão soviética a um levante pró-democracia em 1956.

E, em 1994, ele voltou ao poder, já como ex-comunista, no cargo de premiê.

Attila Mesterhazy, presidente do Partido Socialista (oposição), ao qual Horn era filiado, disse em seu site que “o húngaro moderno perdeu seu líder mais definitivo, a Hungria perdeu um dos seus primeiros-ministros mais bem sucedidos, e a Europa perdeu uma das figuras mais duradouras na transição a partir do comunismo”.

Gyula Horn faleceu em 19 de junho de 2013, aos 80 anos, após uma longa doença.

(Fonte: http://noticias.br.msn.com/mundo – MUNDO – BUDAPESTE, 19 Jun (Reuters) – 19/06/2013)
(Fonte: Zero Hora – ANO 50 – Nº 17.421 – 20 de junho de 2013 – TRIBUTO – Pág; 41)

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