Hans-Georg Gadamer, considerado pai da filosofia hermenêutica após o lançamento de “Verdade e Método”

Hans-Georg Gadamer (Marburg, 11 de fevereiro de 1900 – Heidelberg, 12 de março de 2002), filósofo e pensador alemão, o pai da hermenêutica filosófica e um dos grandes filósofos alemães contemporâneos nascido em 11 de fevereiro de 1900, em Marburg, Sudoeste da Alemanha.

Gadamer foi discípulo de Martin Heidegger (1889-1976) e professor de Jürgen Habermas. Foi considerado o pai da filosofia hermenêutica após o lançamento de seu livro “Verdade e Método”, em 1960. Entre as universidade onde Gadamer lecionou, estão as de Leipzig, Frankfurt, Heilderberg e de Marburg, sua cidade natal.

Gadamer é considerado o fundador da hermenêutica contemporânea, a filosofia da compreensão por meio da interpretação de textos, o que o filósofo descreveria mais tarde como “um método de interpretação, mas também da elucidação da existência”.

O seu trabalho mais revelador é “Verdade e Método – As Grandes Linhas de uma Hermenêutica Filosófica”, publicado em 1960, com tradução em várias línguas. Neste trabalho Gadamer expõe o conceito central da sua filosofia, a compreensão, uma atitude fundamental a ter e que passa por colocar permanentemente em questão a nossa herança cultural.

Apesar da sua idade já avançada, o filósofo alemão continuou a acompanhar e a tomar posições quanto ao desenvolvimento do mundo, através de conferências e de encontros com várias personalidades das mais diversas áreas na sua casa de Heidelberg.

Em fevereiro, quando completou 102 anos, foi lançado um volume sobre esses encontros com a supervisão do seu discípulo e tradutor, o professor de filosofia italiano Riccardo Dottori, intitulado “A Lição do Século”, onde Gadamer descreve o desenvolvimento filosófico que presenciou durante o século XX.

Hans-Georg Gadamer morreu em 12 de março de 2002, aos 102 anos, na cidade de Heidelberg, no Sul da Alemanha, onde residia.

(Fonte: http://www.estadao.com.br/arquivo/arteelazer/2002 – CADERNO 2 – VARIEDADES – Agencia Estado, 14 de Março de 2002)
(Fonte: http://www.publico.pt/cultura/noticia – CULTURA – 14/03/2002)