Henri Matisse (1869 – 1954), desenhista, escultor e, principalmente, pintor, contribuiu para revolucionar as artes visuais de seu tempo, apostando no uso intenso das cores e rompendo com a rigidez de formas e conceitos.
É quase sempre impossível nomear um único artista como pai ou líder de uma nova corrente estética, nem estabelecer uma data precisa para o surgimento ou o desaparecimento de um movimento ou tendência. No caso da arte moderna, um dos nomes que sempre serão mencionados como precursores e/ou grandes influenciadores será o do francês Matisse.
No início do século 20, ele e contemporâneos como Braque e Dufy foram considerados um tanto selvagens pela crítica francesa, que aplicou a eles o termo fauvismo (derivado de fauve, palavra francesa que pode ser traduzida como “fera”). Era influenciado por nomes como Paul Gauguin e Vincent Van Gogh.
No fim da vida, depois de enfrentar um câncer, Matisse ainda apostou em obras feitas com recortes de papel – o que ele definia como “pinturas a tesoura”. Sua liberdade formal refletia o pensamento de que “exatidão não é verdade”.
(Fonte: Zero Hora – ANO 49 – N° 17.194 – 3 de novembro de 2012 – Frase do dia: Matisse – Pág; 42)