O cineasta francês era considerado um dos mestres do cinema popular, ele realizou filmes com astros como Jean Gabin, Fernandel e Alain Delon.
Henri Verneuil (Turquia, 15 de outubro de 1920 – Bagnolet, França, 11 de janeiro de 2002), diretor naturalizado francês que fazia parte da Academia de Belas Artes do país.
Considerado um dos “artesãos” do cinema francês, Verneuil dirigiu grande parte dos astros de seu país, como Jean Gabin, Alain Delon, Jean-Paul Belmondo e Fernandel, e assinou clássicos como A Vaca e o Prisioneiro, de 1959, Gângsters de Casaca, 1959, Os Sicilianos, de 1969, Os Ladrões, de 1972, entre muitos outros.
De ascendência armênia, Verneuil nasceu na Turquia em outubro de 1920, com o nome de Achod Malakian. Ainda criança, fugindo de conflitos genocidas, deixou a Turquia e partiu rumo à França. Aos quatro anos, foi para a França, onde sua família refugiou-se após o genocídio armênio.
Lá fez filmes como “Os Sicilianos”, “A 25ª Hora” e “Gângsters de Casaca”, dirigindo, entre outros, os atores Jean Gabin, Alain Delon e Anthony Quinn.
Estreou no cinema em 1950, com Fernandel, e desde então nunca mais parou, tornando-se um dos mais produtivos diretores do país. Na década de 1990, ele ainda retomaria a questão armênia em alguns de seus últimos filmes, como Mayrig.
Henri Verneuil, cujo nome real era Achod Malakian, nasceu a 15 de outubro de 1920 em Rodosto, na Turquia. Ele passou a sua infância em Marselha, no sul da França, onde a família se refugiara após o genocídio armênio pelo império otomano.
O diretor de dezenas de filmes, entre os quais Os Sicilianos (com Alain Delon, Lino Ventura e Jean Gabin) e O Carneiro de Cinco Patas (1954, com Fernandel), evocou as lembranças da infância nos seus dois últimos trabalhos, Mayrig (“Mãe”, 1991), com Omar Sharif e Cláudia Cardinale), e 588 Paradis (no ano seguinte).
Engenheiro, jornalista, radialista e cineasta
Depois de terminar os estudos de engenharia para agradar ao pai, Verneuil trabalhou como jornalista e radialista, antes de iniciar a sua carreira de cineasta, no final da década de 40. Fernandel, com o qual ele assinou seu primeiro contrato em novembro de 1950, acabou tornando-se seu ator predileto. Mas Henri Verneuil trabalhou também com outros nomes de destaque do cinema, como Jean Gabin, Lino Ventura, Jean-Paul Belmondo, Alain Delon e Anthony Quinn.
Seu período “hollywoodiano” lhe valeu a denominação de “o mais americano” dos cineastas franceses, mas lhe trouxe também inúmeras críticas. A partir do final dos anos 70, ele já não realizou mais grandes projetos cinematográficos. Em 1996, foi agraciado com um César de honra, o “Oscar” francês, pela sua obra. Em 2001, foi eleito para a Academia Francesa de Belas Artes.
Henri Verneuil faleceu em 11 de janeiro de 2002, em Paris, aos 81 anos.
(Fonte: http://www.estadao.com.br/arquivo/arteelazer/2002 – CADERNO 2 – CINEMA – 11 de Janeiro de 2002)
(Fonte: https://www.dw.com/pt-br – Deutsche Welle / NOTÍCIAS / CULTURA – 11.01.2002)
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano – FOLHA DE S.PAULO / COTIDIANO / DA FRANCE PRESSE – São Paulo, 12 de janeiro de 2002)
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