Henrique Morelenbaum, músico teve importante papel na difusão de compositores brasileiros, gravando obras de Heitor Villa-Lobos, Francisco Braga, Leopoldo Miguez e Radamés Gnatalli

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Henrique Morelenbaum, maestro que divulgou compositores brasileiros no exterior

(Crédito da foto: Cortesia Folha – UOL /DIREITOS RESERVADOS)

 

Henrique Morelenbaum (Lagów, Polônia, 5 de setembro de 1931 – 22 de julho de 2022), maestro e músico, era membro da Academia Brasileira de Música ao ocupar a cadeira de número 16.

 

Foi um dos grandes maestros brasileiros da época, sendo regente da Orquestra Sinfônica do Municipal Rio e Coral do Instituto Israelita Brasileiro.

Henrique Morelenbaum nasceu como Saul Herz Morelenbaum, em 5 de setembro de 1931, na Polônia, e veio ao Brasil em sua juventude, se naturalizando tempos depois. Estudou viola, violino, regência e composição na Escola de Música da UFRJ, se tornando doutor e professor na instituição.

 

Ele veio para o Brasil com três anos e se naturalizou brasileiro aos 16. Foi violista e regente da Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Ele também foi professor de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e comandou a Sala Cecília Meireles por dois momentos, nos anos 60 e entre 1987 a 1991.

Ainda segundo o centro de documentação do Theatro Municipal, começou como maestro por acaso, em 1959, quando o regente que comandaria um espetáculo de balé de Margot Fonteyn não pôde arrumir a batuta, proporcionando a estreia de Henrique.

 

Em sua carreira, o músico teve importante papel na difusão de compositores brasileiros, gravando obras de Heitor Villa-Lobos, Francisco Braga, Leopoldo Miguez e Radamés Gnatalli.

 

No exterior, regeu orquestras em países do leste-europeu, como Hungria e Polônia. Em 1973, foi o único brasileiro a ser convidado para participar da temporada de balé da Ópera de Paris. Morelenbaum ocupava a cadeira de número 16 da Academia Brasileira de Música.

 

Pai do violoncelista Jaques Morelenbaum, o maestro trilhou as carreiras de violinista e violista. Foi também diretor geral do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e teve duas passagens como diretor da Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, entre 1965 e 1966 e 1987 e 1991. Morelenbaum foi responsável pelas estreias brasileiras de obras fundamentais da história da música, como as óperas “Peter Grimes”, de Benjamin Britten, e “The Rake’s progress”, de Igor Stravinsky.

 

Em turnê no exterior, Jaques lamentou a morte de seu pai nas redes sociais. “Agradeço ao meu pai por todo o carinho, o legado de busca incessante de conhecimento e de evolução, de justiça e amor, de amor à música e à arte em geral como forma de construção da beleza espiritual”, escreveu.

Henrique Morelenbaum é o nome artístico adotado por Saul Hertz Lorelenbaum. O maestro nasceu em Lagów, na Polônia, chegando ao Brasil ainda menino. Estudou Composição, Regência, Violino e Viola na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a UFRJ, se tornando, em seguida, professor. Em 1956, integrou o Quarteto da Rádio MEC e, em 1972, recebeu na Associação Paulista de Críticos de Arte o prêmio de Melhor Regente do Ano.

 

Henrique Morelenbaum faleceu na manhã de sexta-feira (22), aos 90 anos, de causas naturais.

Em nota, a Sala Cecília Meireles destacou a importância de Morelenbaum para os novos maestros. “Formou mais de uma geração de compositores, incluindo o ex-diretor da Sala Cecília Meireles, Ronaldo Miranda, e o atual, João Guilherme Ripper.”

O enterro de Morelenbaum foi no Cemitério Israelita de Vila Rosali, em São João de Meriti, Baixada Fluminense.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – NOTÍCIAS / BRASIL / por Folha de S.Paulo – 22/07/2022)

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2022/07/22 – POP & ARTE / MÚSICA / NOTÍCIA / Por g1 – 

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