Sou ateu, mas não sou materialista.
“Se um dia escrever a minha autobiografia, ela vai se chamar Relato de Porre.”
“É muito mais fácil ouvir alguém assobiando As Pastorinhas do que o Samba de uma Nota Só.”
“Arte é forma.”
“Hoje não é nada, mas dizer nos anos 50 que João Cabral era o maior poeta brasileiro soava como uma heresia. E tudo é muito simples – Drummond tem alguns poemas descartáveis e Cabral nunca colocou no papel nada que não fosse essencial.”
José Lino Grünewald (Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 1931 – 26 de julho de 2000), advogado, jornalista, poeta, tradutor, crítico e lunático e intelectual.
(Fonte: Veja, 6 de fevereiro de 1991 – ANO 24 – Nº 6 – Edição nº 1 168 – LIVROS/ Por Rinaldo Gama – Pág; 80/81)