Howard da Silva, ator, diretor, produtor e autor, fez sua estreia no cinema de Hollywood como um general russo branco no filme de Ben Hecht-Charles MacArthur, “Once in a Blue Moon”

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HOWARD DA SILVA; ATOR, DIRETOR E AUTOR

Howard da Silva (4 de maio de 1909, Cleveland, Ohio – 16 de fevereiro de 1986, Ossining, Nova York), era ator, diretor, produtor e autor, cuja carreira no show business durou mais de 55 anos.

O Sr. da Silva, que apareceu na Broadway, no cinema e na televisão, talvez seja mais conhecido por ter originado o papel de Benjamin Franklin no musical da Broadway “1776” em 1969. O crítico do New York Times elogiou o ator por ter “uma voz doce como melaço e suave como rum”, e disse: “Seu humor e boa índole são um deleite constante.” Outros papéis importantes originados pelo Sr. da Silva foram Jud no musical da Broadway “Oklahoma!” (1943), Larry Foreman em “The Cradle Will Rock” (1937), Mendeleh em “The World of Sholem Aleichem” (1953) e Ben Marino em “Fiorello!” (1959) .

Filho de um cortador de vestidos

O Sr. da Silva, filho de um cortador de vestidos e ativista dos direitos das mulheres, nasceu em Cleveland e foi criado no Bronx. Mais tarde, ele se mudou com sua família para Pittsburgh, onde financiou sua passagem pelo Carnegie Institute of Technology trabalhando em siderúrgicas. Após a formatura, ele pegou carona para Nova York, onde se tornou aprendiz na trupe teatral de Eva Le Gallienne (1899-1991). Em 1928, após um ano de estudo, ele fez sua estreia nos palcos de Nova York no Civic Repertory Theatre. Quando deixou o grupo em 1934, ele havia desempenhado 40 papéis diferentes.

Sr. da Silva então foi para o Cleveland Playhouse, onde dirigiu e estrelou peças como “The Master Builder”, “Rain From Heaven” e “Between Two Worlds”, e em 1936 fez sua estreia no cinema de Hollywood como um general russo branco no filme de Ben Hecht-Charles MacArthur, “Once in a Blue Moon”. Retornando a Nova York, ele se associou à companhia Mercury Theatre de Orson Welles. O Sr. da Silva também apareceu com destaque em “Golden Boy”, “Abe Lincoln in Illinois”, “Two on an Island”, “Burning Bright”, “The Adding Machine”, “Volpone” e “Compulsion.”

Na lista negra em 1951

Em 1951, depois de aparecer como uma testemunha hostil perante o painel de atividades antiamericanas da Câmara, o Sr. da Silva foi colocado na lista negra. Dois anos depois, ele voltou aos palcos em “The World of Sholem Aleichem”, que co-produziu, dirigiu e estrelou, interpretando o papel principal de Mendeleh, o livreiro. Seus créditos cinematográficos incluem papéis como o barman em “Lost Weekend” e o vilão capitão em “Two Years Before the Mast” – papéis que lhe renderam indicações ao Oscar de ator coadjuvante – e o psiquiatra em “David e Lisa.” Seus mais de 40 créditos em filmes incluem “Unconquered”, “They Live by Night”, “1776”, “The Great Gatsby” e “Mommie Dearest”. Em sua última aparição no cinema, em Garbo Talks, de Sidney Lumet, ele interpretou um fotógrafo. Em 1978, ele ganhou um prêmio Emmy por excelente atuação como ator coadjuvante em “Verna: USO Girl”, um de seus muitos papéis na televisão.

O maior sucesso de vários shows que ele dirigiu na Broadway foi “Purlie Victorious” (1961). Com Felix Leon, ele também co-escreveu a peça da Broadway “The Zulu and the Zayda” (1965), sobre preconceito e apartheid na África do Sul.

Howard da Silva faleceu de linfoma no domingo
16 de fevereiro de 1986 em sua casa em Ossining, Nova York. Ele tinha 76 anos.
Ele deixa sua esposa, Nancy; dois filhos, Peter e Daniel; três filhas, Rachel, Judith e Margaret.
(FONTE: https://www.nytimes.com/1986/02/18/arts – The New York Times/ ARTES/ por Arquivos do New York Times – 18 de fevereiro de 1986)
Foi feita uma correção em 20 de fevereiro de 1986: Quinta-feira, Late City Edição Final

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