Líder da banda britânica Joy Division
Ian Curtis (Trafford, 15 de julho de 1956 – Macclesfield, 18 de maio de 1980), vocalista e líder do grupo Joy Division, banda que mudou a cara do rock com sua postura e sonoridade. Suas ideias seguem reverberando pela música até hoje.
O vocalista Ian Curtis enforcou-se na cozinha de sua casa aos 23 anos. Os problemas pessoais de Ian Curtis, como o divórcio conturbado da sua esposa e um caso extra-conjugal com a jornalista belga Annik Honoré, teriam contribuído para o suicídio de Ian. De acordo com o livro “Touching From A Distance”, Ian ingeriu uma overdose de medicamentos para epilepsia e foi parar num hospital poucos meses antes de sua morte
Veja dez fatos sobre a vida e obra do cantor, que cometeu suicídio aos 23 anos
Há 32 anos, o rock perdia um de seus nomes mais importantes. O jovem músico Ian Curtis, atormentado por angústias e culpa, sentindo a pressão do sucesso crescente de sua banda, tinha apenas 23 anos quando cometeu suicídio, enforcando-se na cozinha de sua casa.
Ian Curtis morreria ali, mas o seu mito, um dos maiores da história do rock, acabava de nascer.
Sua morte aconteceu pouco mais de um ano após o Joy Division, grupo liderado por Curtis, ter lançado o seu primeiro disco, “Unknown Pleasures”.
Neste curto período, cantor e banda deixaram sua marca na música: a atmosfera gélida e as letras sombrias influenciaram boa parte do rock feito nos anos 1980.
A morte precoce de Curtis também o transformou em objeto de culto, assim como aconteceu com outros artistas que se foram jovens, como Jim Morrison e Jimi Hendrix.
Culto que, na última década, aumentou. Seja por causa de uma nova leva de bandas influenciadas pelo Joy Division (Interpol, Editors), seja pela presença do cantor no cinema.
Em 2002, Curtis já havia sido um personagem secundário de “A Festa Nunca Termina”. Em 2007, sua vida foi retratada em “Control”, com Sam Riley no papel principal.
Veja abaixo dez fatos sobre a vida de Ian Curtis
Warsaw – O Joy Division foi formado em 1976, mas adotou este nome apenas em janeiro de 1978. Antes, a banda chamava-se Warsaw, em referência à música “Warszawa”, de David Bowie.
Voz – Curtis cantava no registro baixo-barítono, mas ao falar sua voz não era tão grave. Suas primeiras gravações, ainda na época do Warsaw, trazem um registro mais próximo de sua voz falada.
Casamento – Ian Curtis casou-se com Deborah Woodruff em agosto de 1975, quando ele tinha 19 anos e ela 18. O casal teve uma filha, Natalie, nascida em 1979.
Último show – A última apresentação do Joy Division aconteceu em 2 de maio de 1980, duas semanas antes da morte de Curtis, em Birmingham, na Inglaterra. Trechos deste show estão na coletânea “Still”.
Epilepsia – Curtis sofria de epilepsia. Ele foi diagnosticado em janeiro de 1979. Também escreveu uma canção sobre a doença, “Shes Lost Control”.
A música está no disco “Unknown Pleasures”
Herzog e Iggy – Antes de cometer suicídio, Curtis assistiu ao filme “Woyzeck”, dirigido pelo alemão.
Werner Herzog. O último disco que ele ouviu foi “The Idiot”, de Iggy Pop.
Single póstumo – A canção mais conhecida do Joy Division, “Love Will Tear Us Apart”, foi lançada um mês após a morte de Curtis. O segundo disco da banda, “Closer”, saiu dois meses depois de seu suicídio.
Túmulo – O túmulo de Curtis traz as inscrições “18 – 5 – 80” e “Love Will Tear Us Apart”. Em 2008, a lápide foi roubada do cemitério de Macclesfield e teve que ser substituída por uma nova.
New Order – Após o suicídio de Curtis, os integrantes da banda (o guitarrista Bernard Sumner, o baixista Peter Hook e o baterista Stephen Morris) formaram o New Order. Seu primeiro single, “Ceremony”, foi composto por Ian Curtis.
Homenagem – Em 2010, Peter Hook fez uma série de shows com músicas do Joy Division. Seus ex-companheiros de banda o criticaram por supostamente se aproveitar da memória de Curtis.
(Fonte: www.ultimosegundo.ig.com.br/cultura/musica – iG São Paulo – 18/05/2012)
(Fonte: www.virgula.uol.com.br/ver/noticia/musica – Por Camilo Rocha – 18/05/2010)