Irena Sendler, uma das heroínas polonesas da II Guerra Mundial

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A polonesa retirou de maneira clandestina milhares de crianças do gueto de Varsóvia.

Irena Sendler

Irena Sendler

Uma das grandes heroínas polonesas da Segunda Guerra Mundial

Irena Sendler (Otwock, Polônia, 15 de fevereiro de 1910 – Varsóvia, Polônia, 12 de maio de 2009), foi uma das grandes heroínas polonesas da II Guerra Mundial. Ela salvou 2,5 mil crianças judias do gueto de Varsóvia.

Irena atuou na resistência polonesa, chefiando a seção infantil do Conselho Polonês para Auxilio aos judeus. Com a ajuda de sua equipe, Irena salvou nada menos que 2.500 crianças, retirando-as do gueto de Varsóvia e providenciando documentos falsos e esconderijos para que pudessem sobreviver às perseguições.

A partir do outono de 1940, passou a correr riscos ao fornecer alimentos, roupas e medicamentos aos moradores do gueto instalado pelos nazistas.

No fim do verão de 1942, Irena Sendler se uniu ao movimento de resistência Zegota, (Conselho de Ajuda aos Judeus).

A polonesa conseguiu retirar de maneira clandestina milhares de crianças do gueto e as alojava entre famílias católicas e conventos.

 

Irena Sendler posa em sua casa em Varsóvia, em foto de 14 de março de 2007 (Foto: Katarina Stoltz/Reuters)

Irena Sendler posa em sua casa em Varsóvia, em foto de 14 de março de 2007 (Foto: Katarina Stoltz/Reuters)

Assistente social, Irena trabalhava antes da guerra com famílias judias pobres de Varsóvia. Em 1940, correu riscos ao fornecer alimentos, roupas e medicamentos aos moradores do gueto instalado pelos nazistas.

A enfermeira que salvou 2.500 crianças judias das mãos dos nazistas

A enfermeira que salvou 2.500 crianças judias das mãos dos nazistas

Por trabalhar para o Serviço Social, Irena possuía uma autorização especial para frequentar o gueto, combatendo sinais de doenças. Em cada visita, Irena e sua equipe escondiam crianças em todo e qualquer local possível: ambulâncias, pacotes, caixas e sacos de lixo.

As crianças eram escondidos em maletas e retiradas por bombeiros ou em caminhões de lixo. Em alguns casos chegavam a ser escondidas dentro dos abrigos de pessoas que tinham autorização para entrar no gueto.

Durante as visitas, a enfermeira fazia questão de usar a estrela de Davi em seu braço – sinal obrigatório que identificava os judeus do resto da população – em solidariedade.

Foi presa em casa em 1943. Durante esse período em que ficou detida, foi torturada pelos nazistas. Irena continuou sua luta sob uma nova identidade até o final da guerra, como supervisora de orfanatos e asilos em seu país.

Com exceção de diplomatas que arranjavam passaportes e vistos para que judeus pudessem escapar da Europa, Sendler é a pessoa que mais salvou vidas durante o conflito.

Irena foi uma desconhecida por anos para os poloneses. Em 2007, seu nome foi proposto ao Prêmio Nobel da Paz.

Condecorada por seus atos com a Ordem da Águia Branca, a mais alta condecoração polonesa, Irena viveu em Varsóvia até o fim da sua vida, em 23 de março de 2008, aos 98 anos.

(Fonte: https://br.noticias.yahoo.com – Yahoo Notícias – 17 de maio de 2016)

(Fonte: Zero Hora -– Ano 45 – N° 15.916 –- 30.03.09 –- TRIBUTO –- Pág; 40)

(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL466116-5602 – MUNDO – SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – Do G1, com informações da France Presse – 12/05/08)

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