James Levine, maestro americano que esteve durante quarenta anos na direção musical da Metropolitan Opera de Nova York.

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Maestro James Levine, maestro da Metropolitan Opera de Nova York

 

Levine foi acusado de abuso sexual no final de 2017 e foi afastado da instituição após 40 anos em posições de destaque.

 

James Lawrence Levine (Cincinnati, Ohio, 23 de junho de 1943 – Palm Springs, Califórnia, 9 de março de 2021), maestro americano que dirigiu a Metropolitan Opera de Nova York por 40 anos.

 

Nomeado maestro da Metropolitan Opera, popularmente referida como ” Met Opera”, em 1976, reformou a instituição até colocá-la entre as grandes óperas do mundo.

 

James Levine foi um dos maestros mais aclamados do mundo e diretor musical do Metropolitan Opera de Nova York durante quatro décadas até acusações de abuso sexual encerrarem sua carreira, foi reverenciado durante muito tempo pelas plateias, os cantores e a orquestra de dimensões sinfônicas do Met na catedral da ópera dos Estados Unidos, cujos padrões ele ajudou a posicionar entre os mais altos do mundo.

 

Enquanto se deliciava com o repertório dos clássicos, foi incorporando obras contemporâneas e compositores até então menosprezados.

 

Com seus exuberantes cabelos cacheados, óculos redondos de metal, estilo expressivo e personalidade extrovertida, Levine se estabeleceu como uma das figuras mais reconhecidas no mundo da música clássica.

 

Ele dirigiu a Metropolitan Orchestra em mais de 2.550 ocasiões.

 

Levine, considerado o maestro norte-americano mais destacado de seu tempo, e talvez o mais celebrado desde Leonard Bernstein, comandou cerca de 2.500 apresentações de 85 óperas diferentes desde sua estreia no Met em 1971, mais do que qualquer um desde que este foi fundado, em 1880. Ele também conduziu algumas das maiores orquestras dos EUA e da Europa, com destaque para a Filarmônica de Munique e a Orquestra Sinfônica de Boston.

 

Em 2016, ele aceitou deixar a direção musical do Met por causa do Parkinson que sofria há anos. Porém, continuou sendo maestro honorário até sua suspensão em dezembro de 2007, após a publicação nos jornais The New York Times e New York Post de relatos que o acusavam de abuso sexual.

 

Os dois jornais divulgaram o caso de um homem que acusou o maestro de molestá-lo de 1985 – quando tinha apenas 15 anos – até 1993.

 

Três outros homens também afirmaram publicamente que Levine os agrediu sexualmente, embora ele nunca tenha sido processado criminalmente. Todos o descreveram como um homem mais velho que eles, que se aproveitava de seu status e influência.

 

Em março de 2018, o Met publicou as descobertas de sua investigação, que confirmaram a existência de “evidência credível” de que o músico efetivamente estava envolvido “em assédio e comportamento sexualmente abusivo”.

 

Desde então, a Ópera encerrou todas as responsabilidades de Levine que ainda estavam em vigor dentro da instituição.

 

O maestro canadense Yannick Nézet-Séguin assumiu o cargo em seu lugar.

 

Após sua saída, Levine processou a Metropolitan Opera. O maestro exigiu US$ 5,8 milhões em indenização.

 

A Opera apelou à justiça civil e ambas as partes finalmente chegaram a um acordo amigável pelo qual Levine ganhou US$ 3,5 milhões, de acordo com o New York Times.

 

O nome de Levine está entre as muitas personalidades que perderam seus empregos e sua reputação com o #MeToo, um movimento que deu voz a centenas de vítimas de abusos e derrubou homens poderosos, incluindo personalidades nas artes e políticos.

 

James Levine faleceu em Palm Springs, na Califórnia, em 9 de março de 2021 aos 77 anos, de “causas naturais”, informou à AFP seu médico de longa data, Len Horovitz.

três anos após um escândalo de abuso sexual que encerrou e manchou sua carreira, marcada por quarenta anos na direção musical da Metropolitan Opera de Nova York.

Levine sofreu uma série de problemas de saúde a partir de 2006, desde uma lesão no ombro após a queda no palco após uma insuficiência renal, até uma hérnia de disco.

“Ele foi, em sua época, um grande maestro, mas não será isso o que ficará”, escreveu no Twitter Terry Teachout, um dramaturgo que também escreveu vários libretos de ópera. “Este é o preço de um comportamento inaceitável.”

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/musica/noticias – ENTRETENIMENTO / MÚSICA / NOTÍCIAS / por AFP – 18/03/2021)

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2021/03/17 – POP & ARTE / NOTÍCIA / Por France Presse – 17/03/2021)

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – NOTÍCIAS / BRASIL / Por Will Dunham (Reuters) – 18/03/2021)

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