Janina Lewinson-Bauman, escritora, mulher do grande sociólogo Zygmunt Bauman
Judia polonesa, Janina Bauman viveu a dramática experiência do gueto de Varsóvia. Formada em ciências sociais e políticas, trabalhou na indústria cinematográfica, abandonando a Polônia depois de 68 com o marido Zygmunt, que era um dos pontos de referência do movimento estudantil.
É autora dos livros autobiográficos “Inverno na manhã” (Ed. Zahar, 2005) e “Un sogno di appartenenza. La mia vita nella Polonia del dopoguerra” [Um sonho de pertença. A minha vida na Polônia do pós-guerra] (Il Mulino, 1997). Em italiano, também foi publicado o seu livro “Shoà” (Emi, 2005).
A autora compartilhou com o marido Zygmunt Bauman, 84 anos, uma vida marcada pelos trágicos episódios que sacudiram a Europa com a Segunda Guerra Mundial e a divisão do mundo em dois blocos. O pai, oficial médico do exército polonês, havia desaparecido no massacre russo de Katyn, na primavera de 1940. Janina e Zygmunt tiveram três filhas.