Jayme Leão, artista gráfico conhecido pelas capas que ilustrou entre os anos 1970 e 1980.

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Jayme Leão (Recife, em 18 de março de 1945 – São Paulo, 10 de março de 2014), artista gráfico pernambucano, mais conhecido pelas capas que ilustrou entre os anos 1970 e 1980 a coleção infanto-juvenil Vagalume, da editora Ática.

Nascido no Recife, em 18 de março de 1945, mudou-se para o Rio na infância e, na juventude, instalou-se em São Paulo. Autodidata, sem cursar nem a escola primária, começou a trabalhar aos 15 anos para o jornal carioca Liga, pertencente às Ligas Camponesas.

Com o início da ditadura, passou a atuar como alfaiate e serralheiro e começou a ilustrar para a editora Brasil América, produzindo HQs. Em pouco tempo, aproximou-se da publicidade, área na qual trabalhou por vários anos.

Em São Paulo, onde viveu a partir de 1969 com a mulher Lídice, fez ilustrações para a imprensa alternativa, para veículos como O Pasquim e Opinião, tendo ajudado a fundar o jornal Movimento. Foi preso várias vezes e chegou a viver com a família no Chile.

Trabalhou com publicidade por vários anos, produziu HQs, e durante a ditadura colaborou com veículos alternativos como O Pasquim e Opinião e foi preso algumas vezes. Na década de 70, publicou ilustrações em veículos como IstoÉ, Veja, Folha de S.Paulo e o Estado de S. Paulo.

Trabalhou por 12 anos na editora Ática, como ilustrador e editor de arte. São dele, entre outras, todas as capas dos volumes assinados por Marcos Rey na série, como O Mistério do Cinco Estrelas e Um Cadáver Ouve Rádio. Fez também capas de livros adultos, como Malaguetas, Perus e Bacanaço, de João Antônio.

O artista gráfico pernambucano Leão morreu em 10 de março de 2014, aos 68 anos, vítima de complicações decorrentes de uma insuficiência renal, em São Paulo.

(Fonte: Zero Hora – ANO 50 – N° 17.684 – CULTURA E LAZER – SEGUNDO CADERNO – 12/03/2014)

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