Jean d’Ormesson, escritor francês, membro da Academia Francesa
Ex-diretor do Le Figaro e autor de dezenas de romances, foi também presidente do Conselho International de Filosofia e Ciências Humanas da UNESCO.
Membro da Academia Francesa, escritor francês Jean d’Ormesson escreveu mais de 40 romances
Jean Bruno Wladimir François-de-Paule Lefèvre d’Ormesson (Paris, 16 de junho de 1925 – Paris, 5 de dezembro de 2017), escritor francês, membro da Academia Francesa
O romancista e antigo diretor do diário francês Le Figaro (1974-1977), Jean d’Ormesson é autor uma obra de mais de 40 romances e teses.
A sua carreira literária explodiu em 1971 com “La Gloire de l’Empire”, obra laureada com o grande prêmio da Academia Francesa.
Nascido em Paris em 16 de junho de 1925, filho de um embaixador, Jean d’Ormesson iniciou a carreira profissional como alto funcionário. Foi membro de delegações francesas em diversas conferências internacionais (1946-48), ingressou na Organização da ONU para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), da qual foi secretário-geral (1950-1992) e foi presidente do Conselho Internacional de Filosofia e Ciências Humanas, tendo pertencido em paralelo a uma série de gabinetes ministeriais entre 1958 e 1965.
Colaborador desde 1949 de vários jornais, como Paris-Match, Ouest-France, Nice Matin, foi redator e editor adjunto (1952-71) da revista de filosofia Diogène, antes de se tornar no seu diretor-geral em 1976.
Presidente da direção da sociedade de gestão do jornal Le Figaro e diretor daquele diário de 1974 a 1976, ocupou de seguida o cargo de diretor-geral até à demissão em junho de 1977.
Em 1956, Jean d’Ormesson publicou o primeiro romance, “L’Amour est un plaisir”. Entre os seus grandes sucessos literários figuram também “Au plaisir de Dieu” (1974) ou “Dieu, sa vie, son oeuvre” (1981) e “Jean qui grogne et Jean qui rit” (1984).
Com “L’Histoire du Juif errant” (1991), “La Douane de mer”(1994) e “Presque rien sur presque tout” (1996), o escritor, que recebeu o prêmio Chateaubriand (1994) pelo conjunto da obra, faculta a explicação do mundo, com a sua arte própria de falar de coisas sérias com ligeireza.
De seguida, publicou “Une Autre histoire de la littérature française” em dois volumes (1997-1998), um novo romance (“Voyez comme on danse”, 2001) e dois livros testamentais: “Le Rapport Gabriel” (1999) e “C’était bien” (2003). Em 2005, dá à estampa “Une fête en larmes” e em 2013 “Un jour je m’en irai sans vous avoir tout dit”.
Em 2015 recebeu a mais alta distinção para um escritor francês, foi editado na coleção La Pléiade, publicada pela Gallimard.
Jean d’Ormesson morreu aos 92 anos, após uma crise cardíaca em sua residência de Neuilly, subúrbio de Paris.
(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia – POP & ARTE – LITERATURA/ Por France Presse –
(Fonte: https://www.dn.pt/artes – DIÁRIO DE NOTÍCIAS – ARTES – LUSA – 05 DE DEZEMBRO DE 2017)
(Fonte: Zero Hora – Ano 54 – N° 18.953 – 6 de dezembro de 2017 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 33)
(Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/ArteAgenda/Variedades/Literatura/2017/12 – ANO 123 – Nº 67 – Arte & Agenda – Variedades – Literatura – 05/12/2017)